O melhor não existe, não é real. O melhor é um fantasma que povoa nossa imaginação num determinado momento. São nossos desejos e medos que turvam nossos sentidos e nos enganam.
O MELHOR NÃO EXISTE
O filme do século, a mulher mais linda do
mundo, a mais sexy, o mais inteligente, a melhor empresa para você trabalhar,
isso tudo é balela. São inutilidades para vender revistas e jornais, ou dar
audiência para a mídia audiovisual. Não dê atenção para brigas como a da Sansung
com a Apple. É perda de tempo. Todo mundo anda copiando todo mundo.
Hoje vi na TV que o filme “Um corpo que
cai”, do Alfred Hitchcock, acaba de ser eleito o melhor filme de todos os
tempos. Quem elegeu? Oitocentos gatos pingados que se dizem entendidos, e
sequer obtiveram unanimidade. Críticos não valem tanto. Quando muito, podem
fazer uma análise e chamar atenção para alguns detalhes. Podemos parar por aí.
Gosto é coisa pessoal, raramente transferível – e somente pelo convencimento.
Aposto que muita gente inteligente não
concorda com a escolha. Nunca consegui assistir “2001- Uma odisseia no espaço”.
O filme é longo e monótono. Já assisti pelo menos seis vezes “E o vento Levou”,
“Casablanca”, “Doutor Jivago”, e muitos outros que não recordo agora. ‘Um Corpo
Que Cai’ é bom filme, mas está longe de ser ‘the best’. Para mim e para muita
gente.
Fora isso, gosto é mutável. Quando eu era
criança, odiava pimentão, cebola, cenoura, etc. Hoje, gosto de tudo isso cru.
Até mesmo nosso padrão de beleza varia com o amadurecimento. Nada como o passar
do tempo para alterar nossas preferências. Vou fazer uma inconfidência: Já
considerei a Juliana Paes uma linda; sinceramente, hoje eu a acho feiosa, no
máximo bonitinha – sem omitir, entretanto, que creio que ela será um velha
muito, muito feia.
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