terça-feira, maio 22, 2012

UMA CACHOEIRA DE LIXO


C  P  M  I

   COCHICHOS
   O Capeta não quis assistir toda a sessão do Congresso Nacional para ‘ouvir’ o senhor Carlos Cachoeira, privilégio que apenas o advogado lulista Márcio Thomaz Bastos mereceu, através de cochichos frequentes entre os dois.
   O SILÊNCIO
   Legal ou não, o silêncio do ‘suspeito’ constitui uma falta de respeito para com o povo brasileiro, representado (?) naquele momento por deputados e senadores eleitos – alguns de maneira duvidosa e com a moral no mesmo nível da moral do depoente que não depôs.
    DOIS MOMENTOS
   Em dois momentos desse breve tempo em que ouvi o falatório, senti ânsia de vômito algumas vezes. O sorrisinho cínico do senhor Márcio Thomaz Bastos, sempre que sussurrava ao ouvido do seu cliente, dando a impressão que estava tranquilizando-o a não se deixar abalar com os “idiotas” que empunhavam o microfone, embrulhou meu estômago.

   A FALA DE QUEM DEVIA CALAR
   Um segundo momento foi o pequeno discurso do senador Fernando Collor de Mello – personagem que, no meu entendimento, nunca poderia estar naquele recinto, muito menos falando como ‘líder’. O Capeta acha que o senador deveria estar na cadeia, apodrecendo como um criminoso que destruiu tantas vidas em tão pouco tempo. No entanto, nos breves minutos em que usou da palavra, chamou o jornalista da revista VEJA, Lauro jardim, de rabiscador, num tom debochado e prepotente que só poderia sair da boca do filho de um assassino – criado como capataz no estado mais violento do Brasil.

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