MÃE É MÃE? DISCORDO!
Incomoda-me ler algo escrito por quem quer
parecer politicamente correto. A crônica “Mãe É Mãe”, do Manoel Carlos, nos
mostra um autor preocupado em agradar os leitores – coisa que nem sempre dá
certo. Quase nunca dá certo. Cada leitor absorve seu texto de maneira
diferente, jamais do modo que você imaginou ao escrevê-lo.
Também não creio que o ‘Maneco’ desconheça a
realidade das relações entre mães e filhos, que raramente são um mar de rosas.
Há muita mãe ruim por aí. Felizmente não são todas, mas posso garantir que não
se trata de uma minoria desprezível. Quando digo ‘mãe ruim’, não quero dizer ‘má’.
Quero dizer que, mesmo inconscientemente, nos fazem mal.
Grandes filósofos, escritores e sábios
descrevem as mães de maneira diferente do Manoel Carlos. Enquetes bem feitas
mostram a grande maioria dos filhos ressentidos. Há muitas maneiras de se obter
respostas honestas – tudo vai depender de como são feitas as perguntas. O ser
humano gosta de seguir seus semelhantes, quando acredita serem eles parte da
maioria. Estabeleceu-se, socialmente, que mãe é mãe, e não há abertura para
novas interpretações. Para este que vos escreve, “mãe é um mal necessário, que
recusa a aposentadoria”. Tudo bem, SUA mãe é a exceção, e deve ser a única
diferente e... Melhor, é claro!
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