quarta-feira, maio 09, 2012


ABSURDOS II

MAIS UMA DELES
Com tantos processos atrasados, não me conformo que o STF fique perdendo tempo julgando ‘habeas corpus’ de bicheiros. Pior: mandando soltar os caras. Não temos uma corte inferior que possa tratar desses assuntos?

E DAÍ?
Os jamaicanos estão criticando o velocista Bolt por ter uma mulher branca. Isso não seria racismo? Não sei como é na Jamaica, mas aqui no Brasil, afrodescendente com grana geralmente escolhe uma loura. Isso só prova que o conceito de beleza é universal, e independe de raça.

OTÁRIO
Uma xícara de chá usada por Lady Gaga foi a leilão no Japão. A notícia, por si só, já é uma estupidez. A ‘peça’ foi arrematada pela bagatela de R$144 mil. Qual será o prazer que o japonês tarado pretende extrair de tal preciosidade?

CURIOSIDADE
O que aconteceria se os maiores clubes do mundo impusessem um limite para os salários astronômicos dos craques da bola? O Capeta acha que os atletas teriam que aceitar, já que não sabem fazer outra coisa. O resultado dessa medida seria a drástica redução do valor dos ingressos, recuperação econômica dos times endividados (quero dizer, todos), estádios cheios e todos os jogos poderiam ser televisionados. A dificuldade é que os cartolas não são cavalheiros para fazer um acordo de. E muitos ganham dinheiro nas transferências dos jogadores para outro clube.

PLÁGIO COLLORIDO
A bandeira empunhada pelo ‘graças-a-Deus-ex-presidente’ Fernando Collor em sua campanha foi à luta pelos “descamisados”. O Capeta já tinha ouvido o termo, mas não lembrava onde. Dia desses desvendei o mistério: Eva Perón referia-se aos miseráveis desse jeito, quando discursava para o povo argentino. Ela viveu no luxo, como uma espécie de Maria Antonieta, rainha da França que foi decapitada. Deveríamos ter decepado a cabeça Delle.

RIO MAIS OU MENOS 20
O mundo se afoga na crise econômica, todos evitando gastos supérfluos, inclusive cancelando presenças no Rio+20 – ou, na melhor das hipóteses, reduzindo o número de representantes no evento. Enquanto isso, os brasileiros desperdiçam aqui e lá fora. Com o que é útil e com o que é inútil. Mas o que fazer, se o exemplo vem de cima? A caravana do governador Sérgio Cabral, que foi receber na França uma ‘medalhinha’ insignificante, mais parecia festejar uma riqueza inesgotável. Restaurantes luxuosos, bebedeiras, exibição de falta de educação, confraternização suspeita com fornecedor do Estado, enfim, ausência total de compostura e classe.  

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