ABSURDOS II
MAIS UMA DELES
Com tantos
processos atrasados, não me conformo que o STF fique perdendo tempo julgando
‘habeas corpus’ de bicheiros. Pior: mandando soltar os caras. Não temos uma
corte inferior que possa tratar desses assuntos?
E DAÍ?
Os jamaicanos estão criticando o velocista Bolt por
ter uma mulher branca. Isso não seria racismo? Não sei como é na Jamaica, mas
aqui no Brasil, afrodescendente com grana geralmente escolhe uma loura. Isso só
prova que o conceito de beleza é universal, e independe de raça.
OTÁRIO
Uma xícara de chá usada por Lady Gaga foi a
leilão no Japão. A notícia, por si só, já é uma estupidez. A ‘peça’ foi
arrematada pela bagatela de R$144 mil. Qual será o prazer que o japonês tarado
pretende extrair de tal preciosidade?
CURIOSIDADE
O que
aconteceria se os maiores clubes do mundo impusessem um limite para os salários
astronômicos dos craques da bola? O Capeta acha que os atletas teriam que
aceitar, já que não sabem fazer outra coisa. O resultado dessa medida seria a
drástica redução do valor dos ingressos, recuperação econômica dos times
endividados (quero dizer, todos), estádios cheios e todos os jogos poderiam ser
televisionados. A dificuldade é que os cartolas não são cavalheiros para fazer
um acordo de. E muitos ganham dinheiro nas transferências dos jogadores para
outro clube.
PLÁGIO
COLLORIDO
A bandeira
empunhada pelo ‘graças-a-Deus-ex-presidente’ Fernando Collor em sua campanha
foi à luta pelos “descamisados”. O Capeta já tinha ouvido o termo, mas não
lembrava onde. Dia desses desvendei o mistério: Eva Perón referia-se aos
miseráveis desse jeito, quando discursava para o povo argentino. Ela viveu no
luxo, como uma espécie de Maria Antonieta, rainha da França que foi decapitada.
Deveríamos ter decepado a cabeça Delle.
RIO MAIS OU
MENOS 20
O mundo se afoga
na crise econômica, todos evitando gastos supérfluos, inclusive cancelando
presenças no Rio+20 – ou, na melhor das hipóteses, reduzindo o número de
representantes no evento. Enquanto isso, os brasileiros desperdiçam aqui e lá
fora. Com o que é útil e com o que é inútil. Mas o que fazer, se o exemplo vem
de cima? A caravana do governador Sérgio Cabral, que foi receber na França uma
‘medalhinha’ insignificante, mais parecia festejar uma riqueza inesgotável.
Restaurantes luxuosos, bebedeiras, exibição de falta de educação,
confraternização suspeita com fornecedor do Estado, enfim, ausência total de
compostura e classe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário