sexta-feira, setembro 12, 2014

TERRORISMO: UM RACIOCÍNIO DIFUSO


Afinal, terrorismo é o quê?

  Para o Capeta, terrorismo é o que todo mundo faz, tentando obter ou impor uma vontade através do medo. Você pode jogar uma ‘bomba psicológica’ na vida de alguém, em algum momento, fazendo um estrago para toda a vida. É o caso da tentativa de intimidação por meio do ‘bullying’ nas escolas. Quem pratica essa forma de agressão está a um passo de se tornar um sádico.

 Alguns pais, para que os filhos fiquem quietos e obedientes, assustam-nos com histórias de bruxas que levam crianças que não obedecem, e outras coisinhas do tipo. Isso é terrorismo largamente aceito. Convencer alguém de que deve agir de maneira diferente dá trabalho. Impor o medo é mais fácil e rápido.
  Se eu já tive vontade de matar uma pessoa? Algumas vezes. Não o fiz por medo de ir preso. Todos nós já tivemos essa vontade, só que não confessamos a ninguém, por medo de sermos julgados como anormais.

  Quanto à definição de terrorismo mais aceita nos dias atuais, o que combate o poder estabelecido mediante o emprego da violência, é ainda mais estúpida, por desejar e provocar a morte de quem sequer conhecemos.
  Conheci uma mulher que permanece solteira aos 50 anos, apesar de ser louca para casar. Ela tem medo de ser traída e ameaça os namorados de retribuir na mesma moeda. Intimidados, eles desaparecem. Homem não confia nem em si mesmo.

  Terrorismo é uma ameaça sem data ou hora marcada. Acontece quando a pessoa menos espera, mesmo sabendo que pode ou vai acontecer. A excomunhão é uma forma de terrorismo praticada pela igreja, mesmo que não obtenha mais bons resultados. Ninguém liga. Aos poucos, a ciência vai-se impondo às religiões. A coerência lógica toma o lugar da fantasia.
  Lembro de um rabino que era líder dos judeus em São Paulo. Não passava de um ladrão comum, que há mais de dez anos recebia um salário de 30 mil reais. Foi pego furtando gravatas.

  São muitos os tipos de terrorismo e terroristas. Você certamente convive ou conviveu com alguns. Uma coisa importante é saber que o terrorismo é tudo aquilo que destrói, física ou moralmente. Outra coisa é saber identificá-lo quando surge. Sabemos que o terrorista geralmente usa máscara para encobrir sua identidade. Alguns não encapuzados costumam ser perigosos, pois escondem suas verdadeiras intenções e objetivos finais. Stálim foi um terrorista, como Hitler, Lenim ou Átila. Bush e seus ‘falcões’ foram terroristas. Mas todos falam em Deus, como se isso bastasse para limpar seus pensamentos. Até a Dilma fala em Deus.


  Ontem acordei durante os últimos minutos do programa do Jô, que já não é mais aquele. Ele sempre jogou pedra nos ausentes. Não é macho para manter suas convicções. É a tal coisa: o gordo nem se disse católico, nem se disse ateu. Ficou em cima do muro, como sempre fez. A ‘bola de vaidade’ está explodindo, e nestes tempos de blogs e redes sociais, vai receber as críticas que merece – e até as que não merece. Uma coisa eu digo: o cara está perdendo a graça. Quando sente o apoio da plateia ou do entrevistado (raros os que ousam contestá-lo), deita e rola num terrorismo disfarçado. Cansei de vê-lo zombar de entrevistados mais humildes. E respeitar quem pode mandá-lo àquele lugar – especialmente autoridades. As pessoas comparecem ao seu programa e admitem estar tremendo de nervoso. Isso é normal? 

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