quarta-feira, setembro 03, 2014

OS RUMOS DA MORALIDADE

A cena ao lado é real, e serve para mostrar como os pais educam seus filhos. Vivemos numa época em que é complicado explicar a moral que deve ser adotada em família. 


   ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE

  Cada pessoa tem uma explicação para o comportamento dos jovens. Eles possuem atualmente uma educação formal mais completa, o que não impede que sejam bastante mal educados, com atitudes de adolescentes até depois dos 30.
  Em defesa dos ‘velhos’, posso garantir que não foi esse o caminho que escolhemos para eles. Quando éramos jovens, a vida era mais previsível e com menos altos e baixos. Era mais fácil entendermos o mundo. Não que não houvesse surpresas, mas elas eram mais raras. Conseguíamos traçar um caminho e segui-lo, coisa quase impossível nos dias atuais. Essa história de “tenho que ser feliz a qualquer preço” não é real, principalmente porque não sabemos o que é felicidade. Ser feliz é não percebermos que o somos.

  Jovem contesta tudo, embora não entenda nada sobre coisa alguma. Resumindo: todo jovem, com ligeiras variações, é um babaca. Jovem tem receio, mas não medo. Eles não conseguem prever o futuro, quando o futuro está-se inclinando para um certo lado. Quando Castro Alves escreveu o “Navio Negreiro”, estava contando o que iria, no futuro, acontecer nas prisões brasileiras, onde todos vivem e moram como bichos.

  Nem todo jovem é idiota, como nem todo velho é imbecil. Mas não pretendo comentar as exceções. Somos, em qualquer idade, o somatório do nosso DNA e suas conexões imperfeitas; da educação - formal  ou familiar, assim como da interpretação que fazemos do que é a vida caótica que vivemos.
  Uma pequena reflexão pode demonstrar que o mundo caminha com as pernas que possui, sem direção ou coerência. Acho mesmo um verdadeiro milagre que ainda consigamos algum entendimento entre os 7 bilhões de humanos que povoam o planeta, cada com suas crenças, absurdas ou não.

  Vivemos a crise do que é certo ou errado, numa tentativa de convencer que certos somos nós e errados são os outros, que pensam diferente. Nossas convicções são baseadas em experiências vividas ou observadas, somadas à formação defeituosa das nossas conexões cerebrais. A dúvida é se a Terra terá tempo de vida suficiente para que possamos ficar melhores do que somos – isso levará milhões de anos. 

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