SER NORMAIS
Tirando comportamentos extremados, fica
difícil distinguir o que é ser normal. Da forma como eu entendo, anormal ou
doente é quem pensa diferente do que a sociedade determina como certo. Mas a
sociedade que aceita ou não certas coisas estará certa?
Vivemos uma época em que regras e leis são
escritas em tamanha profusão que se confundem e contradizem. Hoje quase tudo
deve estar regulamentado, em nome dos direitos do cidadão. É o paraíso dos
advogados.
O mundo já foi mais simples e fácil de se
viver e compreender. Hoje temos leis que determinam até mesmo como devemos
educar nossos filhos, sem considerar que são seres diferentes, mesmo vindos da
mesma origem paterna e materna.
Cada um de nós vê as coisas a seu modo; há
quem considere que o Papa Francisco, que parece (só parece) querer modernizar a
Igreja Católica, apenas está retardando sua decadência. Enquanto isso, outros
acreditam que ele causa uma ressurreição do que estava morrendo por falta de
moral.
Cada pessoa pensa e raciocina de uma maneira
única, tirada do seu próprio universo, pessoal e raramente transferível. Não
temos culpa de ser quem somos. Acredito que vivi com excesso de testosterona no
organismo, o que me causou quase que uma dependência de sexo. Por outro lado,
sofro de depressão crônica, com seus altos e baixos. Ninguém é depressivo por
escolha própria. Não sei como surge a doença.
Nunca me aconteceu, mas acredito ser
perfeitamente normal o sujeito que deseja a cunhada. Mas quando algo acontece,
taxam o indivíduo de tarado e sem moral. Não é nada disso. Há cunhadinhas que
são irresistíveis. Na figura acima, vemos o pensamento do nosso filósofo Nélson
Rodrigues, explicando nossa verdadeira natureza. Somos inconfessáveis quando
temos liberdade para agir instintiva ou intuitivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário