Todos os três são medrosos. O Brasil precisa de um presidente que não esteja preocupado em ser reeleito. Um macho.
OS CANDIDATOS
Nenhum dos que têm reais possibilidades de
ser eleitos é honesto, no que se refere a falar o que pensa. Todos fogem de
assuntos ‘delicados’, como aposentados, aborto, e algumas especificidades da
política econômica, ou religião. Neste caso, os que creem na existência de
Deus, falam as mesmas coisas do que os que não creem, evocando suas bênçãos e
pronunciando seu (santo?) nome em vão.
O Interessante é que temem não ter chance de
vitória se não agirem assim – como se o povo fosse de fato religioso. Na
verdade, quase ninguém dá bola para qualquer religião, ou segue seus preceitos.
Só não têm coragem de falar.
Já candidatos que não têm chance de sucesso,
esses falam algumas verdades. Se eu fosse adotar o ‘voto útil’, votaria nos que
estivessem com reais possibilidades. Se escolhesse pelo discurso do candidato,
votaria na Luciana Genro. Se eu votasse, meu voto seria do que eu considero
mais capaz: Aécio Neves.
Resumindo: tanto os candidatos como os
eleitores são mentirosos. Os primeiros enganam os segundos, e os segundos
enganam a si mesmos.
Esta semana ocorreram mortes por causa de
abortos feitos ilegalmente. Acontecem todas as semanas, todos os dias. Como
escrito no livro Freakonimics, o crime vai diminuir quando o aborto se tornar
legal; em Nova York, exatamente 15 anos após a legalização; no Brasil, creio
que o fenômeno ocorrerá a partir de 12 anos – que é quando normalmente os
jovens entram para o mundo do crime.
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