Essa mulher fotografada dentro da nossa mente existe, e mexe os fios do nosso raciocínio, que passa a vida tentando se libertar. Elas fazem o que conhecemos como 'lavagem cerebral' - sempre. Feliz o homem cuja mãe morreu no parto. Podem pensar que estou sendo monstruoso, mas tudo que eu digo é verdadeiro.
MENTE DE MACHO
Não há a menor dúvida: em todas as mentes
masculinas há pelo menos uma mulher fazendo manipulações; Ou é uma paixão mal
resolvida ou, adivinhe, a velha mamãe – a mais perigosa de todas.
Nietzsche, um dos grandes pensadores da
humanidade, proferiu esta pérola de sabedoria: “Cada um de nós leva dentro de
si a imagem da mulher tirada de sua mãe: por isto é que se sente inclinado a
respeitar as mulheres em geral, ou desprezá-las, ou a sentir indiferença por
elas”. Somos do jeito que somos porque fomos ensinados a ser assim.
Mãe é como a propaganda enganosa: sempre nos
atinge, para o bem ou para o mal. Ângelo Gaiarça, um dos maiores psiquiatras
que o Brasil já teve, explicava bem esse fenômeno. Para ele, tudo começa e
acaba nas mamães. Elas são o mapa do tesouro de qualquer psicanalista. Com elas
aprendemos a falar, a pensar, e a andar. Somos subjugados desde o nascimento,
quando começa nossa lavagem cerebral. Mãe sempre tem culpa, seja pela ação ou
pela omissão. Elas nos ensinam a fazer o que é certo, mesmo que suas atitudes
demonstrem que não agem assim.
O problema de qualquer mãe é acreditar que
somos uma extensão do seu ser, sua continuidade. Elas se realizam através de
nós. Não é assim que tudo funciona. Somos o que de pior existe nelas. Num
determinado momento, começamos a raciocinar com alguma independência, e, não
raro, ficamos decepcionados com a fábrica de onde viemos.
Infelizmente as mães penetram no mais
profundo de nossas mentes, exercendo a nefasta influência dos seus interesses.
São mestras na arte da manipulação. Elas geralmente escolhem nossas mulheres,
tanto quando as aprovam ou mesmo quando desaprovam. Escolhem mal.
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