quarta-feira, agosto 28, 2013

O CRIME ESTÁ NA MODA, OU A MODA ESTÁ NO CRIME?

Você sabe quem está atrás desta máscara? É óbvio que não. Pode ser qualquer um - ou uma. Inclusive a presidente Dilma, que habituou-se a usar disfarces, seja como guerrilheira ou como motoqueira.
 
 
   MODISMOS NO MUNDO DO CRIME
 
   Os crimes não diminuem. Eles mudam conforme o contexto social e os interesses econômicos de quem os comete. Ah, nem adianta pensar que, como antigamente, as novidades são inspiradas em filmes americanos. Nada disso. Mudanças de métodos criminosos têm que acompanhar a tecnologia e o comportamento das autoridades constituídas.
 
   É muito raro um assalto a banco ser cometido, nos dias atuais, com a presença dos assaltantes no local do delito. Tudo ocorre sem precisar que se dê um só tiro. Tudo é virtual, cibernético. É provável que se fosse hoje, a história de Bonnie e Clyde tivesse um desfecho diferente. É bastante possível que Bonnie fosse ministra, ou mesmo presidenta, e Clyde um deputado, senador ou governador. Bem, nunca saberemos, então, só nos resta dar asas à imaginação.
 
   Outra coisa que está mudando é que um assassinato que seja por vingança contra uma pessoa, causa a eliminação de toda uma família – 3, 4, 5 pessoas morrem aparentemente sem motivo. É o que se vê, diariamente, nos noticiários. Mas a verdade, se é que existe alguma, é que o matador evita que os parentes do alvo prestem depoimentos e possam, eventualmente, dar uma dica de quem tinha raiva do morto principal, ou se ele estava sendo ameaçado. Sem essa de “sem motivo”. Para tudo há pelo menos um.
 
   Se fosse brasileiro, Al Capone provavelmente não se chamaria Al Capone. Seria Fernando, Dirceu, ou João Paulo III.
   Ou poderia ser um “Anonymous”, presidente de uma grande construtora ou controlador de um grande banco – que a gente sabe que existe mas é raro que se deixem fotografar.
 
   Não conheço uma obra de ficção que preveja quem serão os criminosos de amanhã – alguns já iniciaram a carreira. Mas, fazendo conjecturas, poderíamos pensar que podem ser parentes e descendentes de grandes empresários ou políticos que escolhem um “herdeiro” à sua imagem e semelhança.
 
PS – Esta é uma obra de ficção. Qualquer parecença com casos ou nomes que o leitor conheça, é pura coincidência.
 


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