O pior tipo de bullying é o que destrói a reputação das crianças, ou de suas famílias. A vítima pode (e deve) reagir. Denuncie. Defenda-se como puder.
BULLYING
Quando comecei a escrever este blog, fiz uma
longa campanha contra o bullying. Na época, uma leitora chamada “Anônima”
perguntou-me se eu havia sofrido esse tipo de agressão na infância. Não
respondi, pois não gosto de falar com quem se esconde. Além disso, raramente
escrevo sobre minhas experiências, sejam boas ou más.
Eu dizia que o Bullying matava. Nem sempre
era uma morte física. O bullying contra crianças e pré-adolescentes sempre foi
o mais grave, o que causa a ‘morte em vida’. Destrói o futuro da vítima, que só
tem uma preocupação: livrar-se dos agressores, defender-se, perder anos
preciosos em que receberia uma educação formal.
Já há alguns anos, surgiu uma nova
modalidade a perseguir os mais fracos: o bullying virtual, nascido com o
advento da internet. Esse tipo atinge não só crianças, mas adolescentes que se
deixam abater.
Acaba de morrer um adolescente na
Inglaterra, que suicidou-se por não suportar a pressão. Os ingleses, através do
seu primeiro-ministro, estão criminalizando esse comportamento.
Uma coisa é certa: os pais de quem sofre
alegam não saber o que se passa com os filhos. Não sabem por que não
observaram. Não se importaram com os ‘sintomas’ – toda criança dá dicas. Afinal,
saber o que ocorre exige uma providência, e qualquer atitude dá trabalho. Pais
são culpados, SIM.
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