sexta-feira, agosto 09, 2013

BULLYING VIRTUAL

O pior tipo de bullying é o que destrói a reputação das crianças, ou de suas famílias. A vítima pode (e deve) reagir. Denuncie. Defenda-se como puder.
 
BULLYING
 
   Quando comecei a escrever este blog, fiz uma longa campanha contra o bullying. Na época, uma leitora chamada “Anônima” perguntou-me se eu havia sofrido esse tipo de agressão na infância. Não respondi, pois não gosto de falar com quem se esconde. Além disso, raramente escrevo sobre minhas experiências, sejam boas ou más.
 
   Eu dizia que o Bullying matava. Nem sempre era uma morte física. O bullying contra crianças e pré-adolescentes sempre foi o mais grave, o que causa a ‘morte em vida’. Destrói o futuro da vítima, que só tem uma preocupação: livrar-se dos agressores, defender-se, perder anos preciosos em que receberia uma educação formal.
 
   Já há alguns anos, surgiu uma nova modalidade a perseguir os mais fracos: o bullying virtual, nascido com o advento da internet. Esse tipo atinge não só crianças, mas adolescentes que se deixam abater.  
 
   Acaba de morrer um adolescente na Inglaterra, que suicidou-se por não suportar a pressão. Os ingleses, através do seu primeiro-ministro, estão criminalizando esse comportamento.
 
   Uma coisa é certa: os pais de quem sofre alegam não saber o que se passa com os filhos. Não sabem por que não observaram. Não se importaram com os ‘sintomas’ – toda criança dá dicas. Afinal, saber o que ocorre exige uma providência, e qualquer atitude dá trabalho. Pais são culpados, SIM.


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