DECADÊNCIA
Não consegui ver um futebol que me enchesse
os olhos nesta copa que acabou. Nem craques extraordinários. No Brasil, os
campeonatos recomeçaram, mostrando que não vale à pena assistir um jogo. Vasco
e Ponte Preta, ontem, pareciam dois times de pelada, e não dá para dizer quem
era pior. Era o Inacreditável Futebol Clube jogando com sua xerox. Não dá para
pagar um só centavo para ver futebol.
BRASIL EXAGERADO
A prática do exagero virou coisa comum na
fala dos brasileiros. Expressões como “muito impressionante”, “muito incrível”
e outras apelações do tipo são usadas sem a menor parcimônia. Hoje li a
declaração de Fernanda Montenegro sobre o falecimento de Ariano Suassuna: “É
insuportável esta perda!”. Acaso eles eram irmãos? Parentes próximos? Amantes?
Conviviam no dia a dia? Insuportável como, cara pálida? A mim, a palavra
insuportável, no caso de um falecimento está equivocada; a atriz vai ter
dificuldade para levar a vida sem o escritor? Dependia dele para alguma coisa?
Precisamos nos policiar para evitar expressões exageradas com o objetivo de
aumentar a emoção ou dar veracidade à narrativa.
RANKING
O IDH (índice de desenvolvimento humano) no
Brasil fica atrás até da Líbia. Acredite: o Irã e o Cazaquistão estão melhores
do que nós. O IDH é medido por uma fórmula matemática complexa, adotada pela
ONU. Para quem se ufana de ser a 8ª economia do mundo, uma das cinco potências
emergentes, dá para perceber que alguma coisa está errada. Será que o PT tem
algo a ver com esse pífio resultado?
TRIBUNAIS DE CONTAS
De maneira injustificável, eles se recusam a
mostrar os salários dos seus servidores, principalmente dos ministros, cujo IDH
da categoria é altíssimo, como o dos juízes da justiça comum. O mais grave é que são cargos vitalícios, outro grande equívoco.
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