BOBOS DE VISEIRAS

  Quando um animal equino monta outros, semelhantes seus, nada pode dar certo. O cretino de cima ainda teve a pachorra de dizer que "estamos entre os 4 melhores do mundo", como se isso fosse verdade ou consolo. 

  O Capeta não perdeu tempo torcendo por esses pernas-de-pau que usam viseiras. 

  VICENTE FEOLA E FELIPE SCOLARI

  Foi o técnico da seleção brasileira em 1958. Era um gordão balofo, que tinha dificuldade até para se mover. Dizem que cochilava durante os jogos do Brasil. Nesse tempo não havia a imagem inconveniente das televisões. Mas quem precisava de técnico com aqueles jogadores?

  Felipão também é gordo e balofo, mas não tanto como Feola. A diferença? Os jogadores escalados por um e por outro. Em 1958 havia humildade – super craques que não sabiam que eram super craques. Nem eram milionários, uma coisa que influencia mais do que parece. Em 2014, não tínhamos jogadores com a mesma qualidade. Precisávamos agora de uma liderança que não tivemos.

  Os tempos mudaram. Aos poucos, os machos tornaram-se apenas preocupados com roupas, penteados idiotas e carrões importados. Ah, e fazer propaganda para revistas e tevês. O dinheiro tem a capacidade de mudar ações e reações. Os técnicos ganhavam pouco, e se esforçavam para manter seus empregos. Com apenas um dos anúncios protagonizados por Felipe Scolari, daria para eu sobreviver por muito tempo.

  Não estou dizendo nada que não tenha dito desde antes de a copa começar. Nunca acreditei nessa seleção, nem nos jogadores nem no técnico. Só um tolo  acreditaria num ataque com Fred, num meio campo de... De quem mesmo?, e num goleiro medíocre e frangueiro como Júlio Cézar.

  E essa turma de incompetentes ainda teve o apoio da imprensa especializada, que os elogiava quando estavam indo mal. Todos. David Luiz era chamado de ‘gigante’, que fazia firulas com os cabelos esvoaçantes e cantava o hino como quem está com a intenção de matar. Jogaram de salto alto, como bonecas que estavam ali para ser fotografadas.

  Mas não podemos culpar os jogadores; qualquer um daria a vida para estar nesse time; significaria um ganho de milhões.

  Os comentaristas, depois da derrota para a Alemanha, começaram a mudar o discurso e fazer o que deveriam ter feito desde o início: criticar.

  Acho que a seleção foi mais longe do que merecia. Juntar os cacos é o que nos resta. Nunca acreditei nessa história de ‘pátria de chuteiras’. Deveriam ter poupado os atletas brasileiros de entrevistas: faziam papel de bobos. 99% dos jogadores de futebol são ignorantes e não sabem de nada. Vai ser uma recuperação difícil e demorada. Enquanto eles mesmos não souberem explicar o que aconteceu, nada acontecerá de bom. Não duvido que muitos acreditem que foi o Papa Francisco que pediu a Deus para dar uma ajuda aos ‘ermanos’.

  Tenho ouvido boatos de que Felipão poderá ser mantido como técnico. É a extrema burrice. É o idiota maior.

  O melhor desta copa foi a hospitalidade brasileira. Até agora.