sexta-feira, julho 18, 2014

LINGUA DE TRAPO

Essa mulher está usando um eufemismo para explicar sua atividade profissional. Se demorar mais um pouco, ela vai admitir que é colunista de algum jornal do Pará. 



  EVITO USAR EUFEMISMOS

  Um pouco mais animado, sem no entanto chegar à euforia, o Capeta volta a escrever, para alegria dos meus poucos e fiéis leitores, localizados ao redor do mundo. Pensei bastante, e decidi continuar fazendo muitas críticas e priorizar assuntos polêmicos. Esclarecimento: polêmicos para os outros – para mim são normais e politicamente corretos, já que falo verdades que a hipocrisia teima em esconder. Enquanto nos dicionários constarem palavras como “aleijado”, é como irei chamá-los, e não ‘cadeirantes’; O cego, para mim é cego, e não deficiente visual; o surdo vai continuar sendo surdo, o cara que padece de surdez – deficiente auditivo é muita frescura para o meu gosto apurado. Não uso eufemismos.

  Aliás, isso de politicamente correto (PC) é coisa besta; para o ex-presidente FHC, os aposentados são vagabundos, um equívoco imperdoável para um homem considerado culto. Vagabundos, para mim, são os políticos como ele e 95% da classe. Vagabundos e ladrões, para ser mais exato.

  Como disse o Jô Soares – detesto citar esse senhor -, a irreverência é a essência do humor. Não existe humor reverente. O humorista só se curva para o Diabo, e olhe lá! Isso fazendo de conta que o Diabo existe – o que só é possível com a premissa de que Deus também existe.


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