Sabe-se muito pouco sobre a mente humana. Como somos levados a fazer isso ou aquilo é um mistério. O instinto nada mais é do que a mente tomando decisões sem nos consultar, sem que haja um raciocínio lógico. Chamamos a isso de precipitação.
PONTOS A PONDERAR
Cresci ouvindo dizer que a mente humana era a
única coisa perfeita que existia. Não é verdade. O cérebro funciona bem até
certo ponto. Há coisas que parecem desconectadas, o que é um julgamento errado.
O problema está em não conseguirmos compreender como essa conexão interage. Até
que ponto a mente nos induz a fazer e dizer coisas? Porque não conseguimos ser
sempre racionais, mesmo sabendo que a probabilidade de fazermos algo
possivelmente acabará em arrependimento?
Até que ponto conseguimos vencer nossos
instintos? O que influi nas decisões que tomamos, antes mesmo de refletirmos
sobre o problema? O que nos impede de pensar antes de agirmos? Isso os
cientistas ainda estão longe de descobrir. A resposta é que a máquina não é tão
perfeita quanto a nossa vaidade acredita. Precisamos evoluir muito.
Os bichos são animais que evoluíram mais
depressa, em muitos aspectos – como a constituição de famílias e criação dos
filhos. Ninguém sabe como os bichos pensam, e há até quem duvide que eles
pensam, raciocinam, e tomam decisões coerentes. Eles seguem regras não
escritas, apenas baseadas no bom senso, para a sobrevivência.
As fêmeas são sabidamente interesseiras, como
as da raça humana, e querem conforto e segurança. O macho mais forte é sempre o
escolhido por elas, para que seus filhotes nasçam com os mesmos genes. Nada
diferente do que uma mulher, que faz o que estiver ao seu alcance para ter a
maior segurança e conforto.
Não se surpreendam se, no futuro, cientistas fotografarem o interior da nossa mente e descobrirem que uma mulher fez lá o seu escritório.
Para os bichos, o sexo é uma coisa natural, e
pode ser feito em qualquer lugar, independente de quem esteja olhando. Raros
são os que se escondem para copular, e assim mesmo creio que quando o fazem é
para evitar brigas com seus semelhantes.
Pelo que me consta, bichos não têm religião –
a causa de todos os traumas da sexualidade. Religiões criaram regras de
comportamento que pretendem dizer o que é certo e o que é errado. É tudo falso.
Nada que seja sustentável pela coerência. Morre-se e mata-se por essas regras.
Mulheres casadas e fiéis não passam de
escravas, obrigadas a conter seus desejos em nome da moral vigente. Pior,
orgulham-se disso. O rei Salomão, possuía mais que 300 mulheres, fora as
concubinas – palavra hoje em desuso. Creio que muitas dessas mulheres jamais
copularam com seu soberano, e sua existência sequer era lembrada por ele.
Outro exemplo de sabedoria dos bichos é que
as mães nunca ficam ao lado dos filhos por toda a vida. Só até eles atingirem a
idade adulta. Minha crença é que nosso azar é ter a emoção à flor da pele. Qualquer
emoção leva a uma reação, e nem sempre conseguimos controlar nossas emoções.
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