quarta-feira, julho 30, 2014

NOSSO CÉREBRO CONFUSO



Sabe-se muito pouco sobre a mente humana. Como somos levados a fazer isso ou aquilo é um mistério. O instinto nada mais é do que a mente tomando decisões sem nos consultar, sem que haja um raciocínio lógico. Chamamos a isso de precipitação. 



  PONTOS A PONDERAR

  Cresci ouvindo dizer que a mente humana era a única coisa perfeita que existia. Não é verdade. O cérebro funciona bem até certo ponto. Há coisas que parecem desconectadas, o que é um julgamento errado. O problema está em não conseguirmos compreender como essa conexão interage. Até que ponto a mente nos induz a fazer e dizer coisas? Porque não conseguimos ser sempre racionais, mesmo sabendo que a probabilidade de fazermos algo possivelmente acabará em arrependimento?  

  Até que ponto conseguimos vencer nossos instintos? O que influi nas decisões que tomamos, antes mesmo de refletirmos sobre o problema? O que nos impede de pensar antes de agirmos? Isso os cientistas ainda estão longe de descobrir. A resposta é que a máquina não é tão perfeita quanto a nossa vaidade acredita. Precisamos evoluir muito.

  Os bichos são animais que evoluíram mais depressa, em muitos aspectos – como a constituição de famílias e criação dos filhos. Ninguém sabe como os bichos pensam, e há até quem duvide que eles pensam, raciocinam, e tomam decisões coerentes. Eles seguem regras não escritas, apenas baseadas no bom senso, para a sobrevivência.
  As fêmeas são sabidamente interesseiras, como as da raça humana, e querem conforto e segurança. O macho mais forte é sempre o escolhido por elas, para que seus filhotes nasçam com os mesmos genes. Nada diferente do que uma mulher, que faz o que estiver ao seu alcance para ter a maior segurança e conforto. 

Não se surpreendam se, no futuro, cientistas fotografarem o interior da nossa mente e descobrirem que uma mulher fez lá o seu escritório.

 Para os bichos, o sexo é uma coisa natural, e pode ser feito em qualquer lugar, independente de quem esteja olhando. Raros são os que se escondem para copular, e assim mesmo creio que quando o fazem é para evitar brigas com seus semelhantes.
  Pelo que me consta, bichos não têm religião – a causa de todos os traumas da sexualidade. Religiões criaram regras de comportamento que pretendem dizer o que é certo e o que é errado. É tudo falso. Nada que seja sustentável pela coerência. Morre-se e mata-se por essas regras.

  Mulheres casadas e fiéis não passam de escravas, obrigadas a conter seus desejos em nome da moral vigente. Pior, orgulham-se disso. O rei Salomão, possuía mais que 300 mulheres, fora as concubinas – palavra hoje em desuso. Creio que muitas dessas mulheres jamais copularam com seu soberano, e sua existência sequer era lembrada por ele.

  Outro exemplo de sabedoria dos bichos é que as mães nunca ficam ao lado dos filhos por toda a vida. Só até eles atingirem a idade adulta. Minha crença é que nosso azar é ter a emoção à flor da pele. Qualquer emoção leva a uma reação, e nem sempre conseguimos controlar nossas emoções. 

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