terça-feira, março 05, 2013

A VOLTA DO GORDÃO

Que sinal esse disforme personagem faz com as mãos? Ele pede ou oferece? Por quanto tempo ainda ele vai enganar (quase) todo mundo, passando a impressão de que é um cara culto e educado?




     O RETORNO DO HOMEM BOLA

 
     Ele voltou. Não sei bem se foi o Soares ou o Jô. Nesse retorno, fiz algumas observações. Voltou mais educado? Não acredito. Prefiro a explicação de que o homem voltou mais contido. Para um bom observador, a expressão de impaciência quando o poeta Salgado Maranhão insistia em falar após o Jô dizer que “acabamos de entrevistar o poeta...”, foi de uma aflição enorme. Mas o Soares conteve o Jô. De qualquer modo, ele mostrou que não sabe entrevistar. Dava para notar que o poeta estava ansioso para recitar algum poema seu, mas o gordo não lhe deu chance. Ora, convenhamos que se você entrevista um escritor, alguma coisa sobre sua obra deve ser dito. Mas ele preferiu falar das traduções e chegou a ler um poema em inglês, como se isso fosse interessar a plateia. Um vexame!

     O Neymar teve mais sorte. O ‘massa disforme’ teve o cuidado de não deixar o rapaz de saia justa. Teve o trabalho de tentar justificar os malfeitos do jogador, das catimbas às grosserias. Foi tão delicado que nem insistiu em falar sobre a namorada do craque, ao perceber que ele não gostaria de abordar o assunto. Poderia ao menos perguntar o motivo do Neymar não querer pagar o médico que fez o parto do seu filho. Quanta gentileza! Pena que não seja assim com todos.
 
     Jô Soares não é exatamente o que sua imagem aparenta. Ele tem muita informação – o que é natural -, mas a cultura geral não é essas coisas. Seus livros são tão fraquinhos... Só vendem porque ele tem esse programa, que já foi melhor.  Ainda bem que ele não teve filhos. Nem deve ter tentado. Ele não seria uma boa mãe.

  

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