Que sinal esse disforme personagem faz com as mãos? Ele pede ou oferece? Por quanto tempo ainda ele vai enganar (quase) todo mundo, passando a impressão de que é um cara culto e educado?
O RETORNO DO HOMEM BOLA
Ele voltou. Não sei bem se foi o Soares ou
o Jô. Nesse retorno, fiz algumas observações. Voltou mais educado? Não
acredito. Prefiro a explicação de que o homem voltou mais contido. Para um bom
observador, a expressão de impaciência quando o poeta Salgado Maranhão insistia
em falar após o Jô dizer que “acabamos de entrevistar o poeta...”, foi de uma
aflição enorme. Mas o Soares conteve o Jô. De qualquer modo, ele mostrou que
não sabe entrevistar. Dava para notar que o poeta estava ansioso para recitar
algum poema seu, mas o gordo não lhe deu chance. Ora, convenhamos que se você
entrevista um escritor, alguma coisa sobre sua obra deve ser dito. Mas ele
preferiu falar das traduções e chegou a ler um poema em inglês, como se isso
fosse interessar a plateia. Um vexame!
O Neymar teve mais sorte. O ‘massa
disforme’ teve o cuidado de não deixar o rapaz de saia justa. Teve o trabalho
de tentar justificar os malfeitos do jogador, das catimbas às grosserias. Foi
tão delicado que nem insistiu em falar sobre a namorada do craque, ao perceber
que ele não gostaria de abordar o assunto. Poderia ao menos perguntar o motivo
do Neymar não querer pagar o médico que fez o parto do seu filho. Quanta
gentileza! Pena que não seja assim com todos.
Jô Soares não é exatamente o que sua
imagem aparenta. Ele tem muita informação – o que é natural -, mas a cultura
geral não é essas coisas. Seus livros são tão fraquinhos... Só vendem porque
ele tem esse programa, que já foi melhor.
Ainda bem que ele não teve filhos. Nem deve ter tentado. Ele não seria
uma boa mãe.
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