MUDAR OU NÃO MUDAR?
Não depende da vontade dos
outros. Nem da nossa. Essa história de livre arbítrio não passa de história.
Somos o que somos, ou melhor, somos o que fomos educados para ser. Quando a
nossa vida muda, para melhor ou pior, adquirimos – com alguma resistência –
alguns hábitos e trejeitos do meio para onde a vida nos transferiu. Mudanças
nunca são completas. Nosso comportamento fica dividido entre o antigo e o novo.
MÚSICA
Há músicas que gostamos de
ouvir apenas no ambiente adequado, aquele em que o contexto favorece. Ninguém
gostaria de ouvir música clássica numa festa de São João; ou ouvir rock numa
festa de carnaval; fazer amor escutando uma marcha militar – só se o cara for
militar. Então deixo a pergunta no ar: a música pede um contexto ou é o
contexto que pede um tipo de música?
IRMÃS SIAMESAS
Você nunca viu irmãs siamesas
ao vivo? Só em fotografia? Pense bem. Já percebeu que a Desgraça e o Humor
andam colados? Tenho certeza que sim. Um não existe sem a outro, e não dá para
operar. Desde uma simples queda, quase
tudo de ruim que acontece com um semelhante nos faz rir. Quando uma tragédia é
muito grande, para esses casos inventamos o humor negro.
FERNANDA YOUNG
A moça do título é uma
gracinha. Linda de morrer. Imagino que gostosa até demais. Mas, acima de tudo,
é inteligente o suficiente para encantar qualquer homem. A menina é escritora,
autora teatral, entrevistadora, e tudo dela possui a medida certa. O Capeta (no
caso eu) prefere a boca da Fernandinha do que a da Angelina Jolie. Sem comparação.
Mas não sou unanimidade; já ouvi caras dizendo que são diabéticos e não
comeriam bolo muito confeitado; outros, por não gostarem de encarar mulher
intelectualizada que os faria sentirem-se inferiores. Ela mostrou que humor não
é privilégio masculino. Ah, Fernanda, se eu tivesse um ‘afair’ com você, daria
por terminada minha missão na Terra.
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