sábado, dezembro 08, 2012

A PERCEPÇÃO FEMININA

Elas jamais vão nos entender. A ficha custa a cair.



   GUERRA DOS SEXOS

 
     O nome serve para filmes e romances sobre relacionamentos entre homem e mulher. Soa atraente. Soa bem. Felizmente, essa guerra não existe, apesar de quererem nos fazer acreditar que ela está aí. O motivo? Não interessa a nenhum dos lados do conflito. Esse tema rende muita grana. Escritores, dramaturgos, roteiristas sintonizados, psicólogos, editores, a mídia como um todo, diretores de TV e cinema, todos ganham dinheiro com a as tentativas de entendermos o que está acontecendo com os relacionamentos afetivos.

     Então, qual a razão para esse assunto nos deixar tão ‘grilados’? É que, sugestionados pela ideia de guerra dos sexos, queremos nos dar bem. Em milhares de anos, os gêneros masculino e feminino sempre agiram como nos dias atuais. Da mesma forma como Sócrates dizia e hoje os ‘filósofos’ repetem tudo, com outras palavras. A nossa mente não mudou, o que mudou foram as estratégias utilizadas por cada sexo, que tendem acompanhar a evolução dos costumes. A mulher-dama de ontem é a piranha de hoje.

     Conforme nos mostra a história, de tempos em tempos as regras da moral se alteram e, consequentemente, as nossas atitudes. Mas para quem souber observar, o objetivo de ambos os sexos continua o mesmo: viver bem com o ‘inimigo’.  O que está faltando é a mudança de alguns paradigmas, coisa que ocorre muito lentamente. Um exemplo? Que tal o juramento que os casais fazem ao contrair núpcias? Existe algo mais obsoleto do que o “até que a morte os separe, em nome de Deus”? E o “na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza”? Numa época em que podemos nos divorciar até sem advogado, apenas comparecendo ao cartório?

     Essa guerra não passa de pequenas batalhas, muitas vezes causadas pelo simples fato de que “Descobrir é mais gostoso e fácil do que colonizar”. Eu não devia, mas vou explicar melhor: descobrir sobre as qualidades e defeitos do outro é emocionante; tentar torná-lo o que gostaríamos que fosse é impossível. Lembre-se de que nós mesmos não somos o que gostaríamos de ser.

 

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