MANHATTAN CONNECTION
Ainda é um programa agradável de assistir,
mas já conheceu dias melhores – não estou falando de outros protagonistas.
Mas alguma coisa aconteceu e os caras pisaram no freio. Nada que não possa ser
corrigido antes da debacle.
Não sou crítico profissional, tanto que
recorro a metáforas para ter a certeza de que me faço entender. Algum tempo
atrás, eu ficava triste quando o programa chegava ao fim. Hoje, sinto que
poderia ter ocupado meu tempo melhor. Estão enchendo espaço com mini
entrevistas, que não fazem muito sentido, como ocorreu ontem (08/06) com uma
simpática mas deslocada fonoaudióloga, que não disse nada de novo para
justificar sua presença.
Francamente, ouvir o rechonchudo hebreu Caio
Blinder perguntar como se pronuncia a palavra fonoaudiologia, é o fim da
picada.
O sempre sensato e bom (leia-se convincente)
analista de economia Ricardo Amorim parece estar a fazer um discurso para impressionar seus
clientes, atuais e futuros.
Diogo Mainardi é o único confiável, que diz o
que pensa e não tenta agradar quem quer que seja. Não lhe estão dando muito
tempo. É Pena. Sem dúvida, Mainardi é o
debatedor mais interessante, que sabe tocar nas feridas expostas do Brasil.
Lucas Mendes, o chefe da trupe, anda meio
abobalhado, e precisa se reciclar com a fonoaudióloga que foi ao seu programa. O
boa praça Lucas parece não ter aprendido o inglês e esquecido o português.
Pedro Andrade é o garoto propaganda dos
restaurantes e cumpre bem o papel que lhe foi destinado. Nada mais se exige
dele. Usa o Manhattan como um trampolim para voos maiores. Logo vai ser professor de inglês, ou lançar um livro sobre o assunto.
Fico-me perguntando se ‘Ali tem o dedo
do Kamel’, o diretor de jornalismo da Rede Globo - um cara capaz de
tornar qualquer programa desinteressante.
Acredito que o Manhattan está sobrevivendo da
fama de ‘melhor programa da tv brasileira’, adquirido em anos passados. Se eu
fosse o patrocinador...
Parece que aí vai sair beijo na boca. Reparem no rapaz da esquerda, ele é muito parecido com o Pedro Andrade. Acho que é o próprio. Cuidado, Pedrinho.
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