segunda-feira, junho 09, 2014

A EMPRESÁRIA BREGA

Luisa Trajano e Diogo Mainardi. Ela foi ao programa para fazer propaganda do governo. Ele foi sutil e educado. Melhor não acreditar que todo milionário é um gênio.


  MANHATTAN CONNECTION

 
  Ainda é um programa agradável de assistir, mas já conheceu dias melhores – não estou falando de outros protagonistas. Mas alguma coisa aconteceu e os caras pisaram no freio. Nada que não possa ser corrigido antes da debacle.
 
  Não sou crítico profissional, tanto que recorro a metáforas para ter a certeza de que me faço entender. Algum tempo atrás, eu ficava triste quando o programa chegava ao fim. Hoje, sinto que poderia ter ocupado meu tempo melhor. Estão enchendo espaço com mini entrevistas, que não fazem muito sentido, como ocorreu ontem (08/06) com uma simpática mas deslocada fonoaudióloga, que não disse nada de novo para justificar sua presença.
 
  Francamente, ouvir o rechonchudo hebreu Caio Blinder perguntar como se pronuncia a palavra fonoaudiologia, é o fim da picada.
  O sempre sensato e bom (leia-se convincente) analista de economia Ricardo Amorim parece estar a fazer um discurso para impressionar seus clientes, atuais e futuros.
  Diogo Mainardi é o único confiável, que diz o que pensa e não tenta agradar quem quer que seja. Não lhe estão dando muito tempo. É Pena.  Sem dúvida, Mainardi é o debatedor mais interessante, que sabe tocar nas feridas expostas do Brasil.     
  Lucas Mendes, o chefe da trupe, anda meio abobalhado, e precisa se reciclar com a fonoaudióloga que foi ao seu programa. O boa praça Lucas parece não ter aprendido o inglês e esquecido o português.
  Pedro Andrade é o garoto propaganda dos restaurantes e cumpre bem o papel que lhe foi destinado. Nada mais se exige dele. Usa o Manhattan como um trampolim para voos maiores. Logo vai ser professor de inglês, ou lançar um livro sobre o assunto.
  Fico-me perguntando se ‘Ali tem o dedo do Kamel’, o diretor de jornalismo da Rede Globo - um cara capaz de tornar qualquer programa desinteressante.
 
  Acredito que o Manhattan está sobrevivendo da fama de ‘melhor programa da tv brasileira’, adquirido em anos passados. Se eu fosse o patrocinador... 
 
 
Parece que aí vai sair beijo na boca. Reparem no rapaz da esquerda, ele é muito parecido com o Pedro Andrade. Acho que é o próprio. Cuidado, Pedrinho.
    

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