sábado, novembro 29, 2014

HÁ QUE SE TER CUIDADO


Nestes dias atuais, é perigoso andar perto do Palácio do Planalto. Vai haver chuva de ministros, atirados das janelas pela delicada presidente. Ser ministro, no Brasil, representa a independência financeira pelo resto de suas vidas. 

   AS ESCOLHAS DELA

  Não se pode dizer que a presidente fez a escolha que queria para o ministério da fazenda. No fundo, ela preferia que Guido Mantega ficasse. Ou um clone dele. Melhor: um clone delazinha. Como diz Jô Soares, a “magnífica” se acha. Depois dela, só ela.

  Pelo que tenho lido nos jornais, todos os lugares por onde ela passou estão com sérios problemas. Petrobrás, Eletrobrás, etc. Será coincidência? Quem garante que o Joaquim Levy vai fazer o que acha que é certo? Ela vai deixar? Para mim, está claro que existe à frente uma rota de colisão bastante evidente.
  Mas o novo ministro foi-lhe imposto pela conjuntura, pelo fracasso da sua política econômica.

  O PT nada fez pela saúde, pela educação, pela infraestrutura, e pelo combate à corrupção – aliás, neste caso, houve um grande esforço para que a roubalheira se espalhasse pelo país. Dilma sempre foi uma mentirosa, desde que – todo mundo sabe – falsificou seu currículo afirmando que tinha pós graduação, mestrado, e era tudo uma farsa. Neste país, nem um simples exame de vestibular é feito sem que haja maracutaia. Tudo vaza antes da hora.

  PAC quer dizer ‘programa de aceleração do crescimento’, você sabia? Mas qual crescimento? De quem? Só se foi do Pallocci e outros petistas e peemedebistas. Incluo nessa lista o ex-marido da presidente, que sabe-se era fornecedor da Petrobrás e sumiu do noticiário. Ao que tudo indica, a Erenice Guerra continua rica e  lobista atuante.  

  A polícia federal bem que poderia investigar a morte do governador do Acre, assassinado num hotel em São Paulo na véspera de seu depoimento à câmara dos deputados, sobre corrupção na Odebrecht.   

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