Nestes dias atuais, é perigoso andar perto do Palácio do Planalto. Vai haver chuva de ministros, atirados das janelas pela delicada presidente. Ser ministro, no Brasil, representa a independência financeira pelo resto de suas vidas.
AS ESCOLHAS DELA
Não se pode dizer que a presidente fez a
escolha que queria para o ministério da fazenda. No fundo, ela preferia que
Guido Mantega ficasse. Ou um clone dele. Melhor: um clone delazinha. Como diz
Jô Soares, a “magnífica” se acha. Depois dela, só ela.
Pelo que tenho lido nos jornais, todos os
lugares por onde ela passou estão com sérios problemas. Petrobrás, Eletrobrás,
etc. Será coincidência? Quem garante que o Joaquim Levy vai fazer o que acha que
é certo? Ela vai deixar? Para mim, está claro que existe à frente uma rota de
colisão bastante evidente.
Mas o novo ministro foi-lhe imposto pela
conjuntura, pelo fracasso da sua política econômica.
O PT nada fez pela saúde, pela educação, pela
infraestrutura, e pelo combate à corrupção – aliás, neste caso, houve um grande
esforço para que a roubalheira se espalhasse pelo país. Dilma sempre foi uma
mentirosa, desde que – todo mundo sabe – falsificou seu currículo afirmando que
tinha pós graduação, mestrado, e era tudo uma farsa. Neste país, nem um simples
exame de vestibular é feito sem que haja maracutaia. Tudo vaza antes da hora.
PAC quer dizer ‘programa de aceleração do
crescimento’, você sabia? Mas qual crescimento? De quem? Só se foi do Pallocci
e outros petistas e peemedebistas. Incluo nessa lista o ex-marido da
presidente, que sabe-se era fornecedor da Petrobrás e sumiu do noticiário. Ao
que tudo indica, a Erenice Guerra continua rica e lobista atuante.
A polícia federal bem que poderia investigar
a morte do governador do Acre, assassinado num hotel em São Paulo na véspera de
seu depoimento à câmara dos deputados, sobre corrupção na Odebrecht.
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