sábado, agosto 02, 2014

O GORDO É BOM NO MARKETING PESSOAL

O gordo não pode ver um bonitão com as pernas de fora. Logo se atira para cima, sem a menor cerimônia. É fome ou vontade de comer? 

  ENTREVISTA DECEPCIONANTE

  Jô Soares entrevistou ontem o Cantor Roberto Carlos. Não deu para disfarçar a intenção de ajudar o rei a recuperar a imagem desgastada pelos episódios do ativismo a favor da censura às biografias.
  Aliás, não entendo como certas perguntas não são feitas a ele, que deve ter recebido milhões para comparecer ao programa da Globo. RC é, ao que parece, inimputável. Uma espécie de Lula do meio artístico musical. Ele faz qualquer papel, desde que combinado em “detalhes” antes, e seja pecuniariamente vantajoso.

  No meio das celebridades, verdadeiras ou fabricadas, tudo funciona na base do ‘pagou, levou’. Pelé não comparece a evento algum se não for regiamente pago. Igual a qualquer artistazinho menor da tevê, que cobra para mostrar a cara.
  Por falar em artista, alguém notou na última entrevista de Fernanda Montenegro ao programa “Studio i”, da Globonews, que ela está bastante rejuvenescida? Ela andava com a cara torta e tudo foi recolocado no seu devido lugar – um trabalho de mestre.

  Voltando ao Roberto Carlos, de qual lado sua perna é cortada? Ninguém pergunta isso a ele, como se fosse proibido por Deus. E sua luta, por sinal desleal, contra a publicação de biografias não autorizadas? Não seria uma pergunta pertinente? Mas o “gordo” não tomou semancol. E a explicação do entrevistado de que não é supersticioso, convenceu a quem? TOC é o cacete! Ninguém ousa querer uma explicação sobre a condenação sofrida por ele numa ação por plágio, algum tempo atrás?
  Eu quero saber quando o deficiente físico vai ser canonizado. E a frustração do Jô ao falar sobre seu esforço para entrar para a Academia Brasileira de Letras. Tentou, eu lembro bem, aliciar o Arnaldo Niskier que não quis ou não teve força para ajudar. Com a morte do humorista Max Nunes, que lhe ditava o que precisava saber, logo veremos que sua cultura não é mais do que muita informação, caindo de paraquedas.

  Jô é muito bom como palhaço, como no tempo do “Viva o Gordo”.  

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