O gordo não pode ver um bonitão com as pernas de fora. Logo se atira para cima, sem a menor cerimônia. É fome ou vontade de comer?
ENTREVISTA DECEPCIONANTE
Jô Soares entrevistou ontem o Cantor Roberto
Carlos. Não deu para disfarçar a intenção de ajudar o rei a recuperar a imagem
desgastada pelos episódios do ativismo a favor da censura às biografias.
Aliás, não entendo como certas perguntas não
são feitas a ele, que deve ter recebido milhões para comparecer ao programa da
Globo. RC é, ao que parece, inimputável. Uma espécie de Lula do meio artístico
musical. Ele faz qualquer papel, desde que combinado em “detalhes” antes, e seja
pecuniariamente vantajoso.
No meio das celebridades, verdadeiras ou
fabricadas, tudo funciona na base do ‘pagou, levou’. Pelé não comparece a
evento algum se não for regiamente pago. Igual a qualquer artistazinho menor da
tevê, que cobra para mostrar a cara.
Por falar em artista, alguém notou na última
entrevista de Fernanda Montenegro ao programa “Studio i”, da Globonews, que ela
está bastante rejuvenescida? Ela andava com a cara torta e tudo foi recolocado
no seu devido lugar – um trabalho de mestre.
Voltando ao Roberto Carlos, de qual lado sua
perna é cortada? Ninguém pergunta isso a ele, como se fosse proibido por Deus.
E sua luta, por sinal desleal, contra a publicação de biografias não
autorizadas? Não seria uma pergunta pertinente? Mas o “gordo” não tomou
semancol. E a explicação do entrevistado de que não é supersticioso, convenceu
a quem? TOC é o cacete! Ninguém ousa querer uma explicação sobre a condenação
sofrida por ele numa ação por plágio, algum tempo atrás?
Eu quero saber quando o deficiente físico vai
ser canonizado. E a frustração do Jô ao falar sobre seu esforço para entrar
para a Academia Brasileira de Letras. Tentou, eu lembro bem, aliciar o Arnaldo
Niskier que não quis ou não teve força para ajudar. Com a morte do humorista
Max Nunes, que lhe ditava o que precisava saber, logo veremos que sua cultura
não é mais do que muita informação, caindo de paraquedas.
Jô é muito bom
como palhaço, como no tempo do “Viva o Gordo”.
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