A oratória é uma habilidade que a senhora da foto ao lado não tem. Você já viu alguém discursar utilizando os dois dedos? É uma dupla ameaça? Quando será que ela vai assumir o seu lado masculino? Têm ministros morrendo de medo. Quais? Todos eles.
NOSSAS HABILIDADES E TALENTOS
Há coisas na vida que o homem
ainda não aprendeu. Por exemplo, essa discussão sobre o que é melhor para a
profissão de cada um. Como decidir a questão: Deve
o ser humano fazer o que gosta ou gostar do que faz? A resposta é óbvia? Quase.
Apesar da tão autoproclamada
inteligência, os humanos são preguiçosos, principalmente quando têm que pensar.
Muitas vezes uma boa reflexão de poucas horas poderia nos poupar de grandes
dissabores. Preferimos seguir nosso instinto ou intuição, coisa que só deveria
acontecer em casos de emergência. Seguir
a intuição leva poucos segundos.
Sabemos que nascemos com
vários talentos, nunca com um só. Alguém duvida que o Pelé nasceu com a
habilidade de jogar futebol? Mas será que sem o esporte ele seria um
fracassado? Talvez sim, talvez não. O que ocorre é que o ambiente em que
vivemos nos oferece uma oportunidade que logo abraçamos. Que tipo de
oportunidade? De ganhar algum dinheiro. Aí começa o calvário de cada um. Nem
sempre essa ‘oportunidade’ casa com nossos talentos.
Tenho lido sobre pessoas que
tentam o vestibular para medicina, mas são aprovados para outra atividade, como
pedagogia. Nesses casos, a decisão pela medicina pode ter sido influenciada por
algo ou alguém. Todas as ciências, sejam exatas ou humanas, são
interessantíssimas, desde que as olhemos com boa vontade. Quando enxergamos
beleza em qualquer profissão, tendemos a nos inclinar para ela.
Na verdade precisamos, para
acertar, testar nossas habilidades e talentos sob diversos aspectos, como
rapidez de raciocínio, paciência, persistência, etc. Até a maneira como
apreciamos a beleza é importante, caso de artistas plásticos, arquitetos e
escritores. A curiosidade é outro ‘dom’ que podemos explorar melhor. Curiosos
são bons pesquisadores e inventores. A dificuldade é que alguns talentos são
quase imperceptíveis, principalmente quando somos muito jovens. Nesses casos,
há os profissionais que atuam como ‘descobridores de talentos’.
Os “Self made men” são um
embuste – nem sempre intencional. Ninguém consegue crescer sem ajuda, mesmo que
seja uma ajuda de pessoa que nem pensou em nos ajudar. Não há um só ser humano
de sucesso que possa dizer que não recebeu ao menos uma ‘ajudinha’. Um bom
conselho, transmitido com as palavras certas,
pode fazer toda a diferença entre sucesso e fracasso.
Um caso clássico é o da
presidente Dilma Rousseff, que teria se dado melhor se estivesse nas forças
armadas, na patente de sargento. Ou sargenta.
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