Todos nós conhecemos diversos psicopatas. Cruz Credo! o Brasil está cheio deles. Eu desconfio do meu vizinho, que passa noites e madrugadas varrendo as varandas da casa.
PSICOPATAS
Gosto de escrever sobre esse pessoal
legal. Entretanto, algumas afirmações sobre essa doença que tantos consideram
qualidade me deixam perplexo. Antigamente, no tempo em que pensávamos que
entendíamos alguma coisa, um psicopata era sempre o assassino – quer dizer, o
mordomo.
O que mudou de antigamente para hoje? É
que hoje dizem que algumas pessoas têm ‘características’ de psicopatia. No topo
da lista dos que são portadores dessa doença (sic), estão, claro, os banqueiros
e altos executivos de superempresas. Para eles, não passamos de números,
estatísticas. Ah, cirurgiões também se destacam. Devem ser mesmo, afinal, quem
retalha uma pessoa e nem se abala só pode ser psicopata.
Mas o que a ciência tenta explicar e nós
leigos procuramos entender é que alguns psicopatas só o são em parte. Não é
como grávida, que está ou não esta. Então, esses psicopatas são bastante úteis
à sociedade. É mais ou menos como o ‘baixo e o alto Leblon’. Então, temos o
psicopata mesmo, e os que estão quase chegando lá. Minha mãe humana (no inferno
não temos mães, felizmente) costumava dizer que eu tinha o mesmo andar do meu
pai. Como acho que ela odiava meu pai, por tabela eu também devia ser odiado.
Talvez por isso ela dedicou sua vida a me atormentar. Acontece. Seria ela uma
psicopata?
Psicopatas são indivíduos frios, que não
sentem remorso nem qualquer emoção afetiva – eles fingem. Mas, para ter sucesso
na vida, dependendo do que almeja, é preciso ter as tais características em
maior ou menor grau. No fundo, bem lá no fundo, os cientistas que estudam o
assunto querem dizer que todos somos, nem que seja um pouquinho, psicopatas em
evolução. O que me leva ao raciocínio trágico de que quanto mais vivermos, mais
teremos chance de nos tornarmos pós graduados em psicopatia.
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