quinta-feira, março 10, 2016


     

 A VOLTA DO CAPETA TRISTE

  Voltei contra a vontade, contrariado, desiludido. Sou infeliz como você, leitor que vive no Brasil. Pior do que aqui, só o Haití, a Síria, a Líbia, a Venezuela, e alguns países africanos. Sem exagerar, afirmo que poucos lugares neste planeta permitem que alguém seja feliz.

  Mas a culpa não é do planeta, é dos homens que o habitam. A pressa geral acabou com a paciência. Violência, racismo (que não sei bem o que é), cultura e tradições de um povo – inclua-se aí as religiões, são fatores determinantes para esse total desencontro de ideias.

  Você deve se perguntar: de onde o Capeta voltou, e voltou para quê? Voltei do inferno, que não é tão ruim como dizem. Voltei para terminar meus estudos sobre a raça humana. Na primeira temporada, aprendi muito pouco e fui reprovado. A falta de coerência do raciocínio dos homens é total. Ninguém se entende com ninguém.
  Quando Nelson Rodrigues ainda era vivo (nesse tempo ainda havia esperança na humanidade), decretou: “Hoje é muito difícil não ser canalha. Todas as pressões trabalham para o nosso aviltamento pessoal e coletivo”. Era o começo da atual fase em que vivemos, quando o nosso instinto animal fala mais alto do que o bom senso. Mas qual a diferença entre bem e mal? O que é bom para alguns, é mal para muitos – sempre.

  Seres humanos podem ser ‘aparentemente’ iguais, mas as semelhanças são ilusórias. Cada homem traz, dentro de si, um gigantesco universo de combinações únicas, visíveis ou não. Se somos únicos, como podemos nos comparar a quem quer que seja? Podemos até fazer as mesmas coisas, mas com pretensões diferentes. O cérebro humano é muito complexo – estamos longe de compreendê-lo, se é que um dia chegaremos lá.

  A partir de hoje, tentarei passar para meus leitores minhas observações sobre o que é viver neste mundo; sim, pois acredito na possibilidade de vida em outros planetas – vida inteligente. Minha revolta é ter sido mandado para a Terra, onde a honestidade morreu faz tempo. Todos clamam por franqueza, honestidade e decência, qualidades eleitas como as melhores, mas que ninguém pratica sem segundas intenções.


  Deu para entender minha tristeza?     

quarta-feira, dezembro 02, 2015

  E assim caminha a humanidade. Nada é do jeito que você aprendeu. Até o swing ficou moderno, diferente - como nos mostra a figura ao lado. Não pense que estou fazendo apologia da veadagem. Trata-se de uma simples constatação. Certamente Darwin não previu esse tipo de "evolução". "A ORIGEM DAS ESPÉCIES" terá que ser reescrita.


quinta-feira, setembro 17, 2015

O MENTIROSO

  Finalmente, após muita procura, encontrei a figura que, a meu ver, representa a mentira em toda sua essência e plenitude. Esse ser - do mal - enganou tantos em tão  pouco tempo. Mas há de chegar logo o dia do ajuste de contas.

O MENTIROSO

Ele está sempre ao seu lado. Não estou falando de um seu amigo ou parente, muito menos sua mulher ou marido – é bom lembrar que nem sempre os parentes são amigos. Quem acompanha você em todos os momentos, dormindo ou acordado? Seu cérebro. Ele decodifica todas as informações percebidas pelos seus sentidos e passa a você suas conclusões. Até aqui, nenhuma novidade. Mas então qual é o problema? É que seu cérebro mente muito. Mas ele não deveria ser meu amigo mais fiel – você pergunta? Deveria, e é. Mas ele também, como você, é um pecador. A Preguiça é um dos sete pecados capitais, de onde se originam todos os demais.
- E...?
- Nossa mente não gosta de trabalhar muito; por isso, sendo um preguiçoso contumaz, nosso cérebro gosta de cortar caminhos. Suas respostas são geralmente atalhos para abreviar sua atividade. Um exemplo? Nós raramente nos colocamos no lugar do próximo, antes de julgá-lo. Quase sempre nos precipitamos.
- Pode dar outro exemplo?
- Posso. Aposto como você já julgou todos os indiciados na Lavajato. São culpados, acertei? Não deixe de considerar que um ou outro podem ser inocentes. Mas o seu raciocínio já decidiu que devem ser condenados, mesmo sem conhecer os processos. O nosso cérebro gosta de generalizar. Daí nascem os equívocos. Também somos traídos frequentemente pela nossa visão. Sabendo disso, mulheres e homens inventaram aquela célebre frase: “Não é nada disso que você está pensando!” – justamente no momento em que são flagrados num momento de infidelidade sexual. A partir daí, o cérebro começa a inventar desculpas e explicações absurdas que, muitas vezes ‘colam’ – como a história da menina da Amazônia que foi engravidada pelo boto cor-de-rosa; ou Moisés que, com seu cajado, abriu caminho no mar para o povo judeu passar. Pense: você vive cercado de mentirosos. É comum que alguns fatos sejam considerados verdadeiros, sem que tenhamos dedicado algum tempo para refletir sobre eles. Refletir dá trabalho e, muitas vezes nos contraria. Nós acreditamos no que queremos acreditar. É tão mais fácil crer que foi Deus quem nos salvou daquele acidente que nem pensamos nas crianças que Ele ‘deixou’ morrer de fome.
- Não precisamos procurar longe: na nossa casa, na nossa família, somos sempre enganados pelos que nos são mais caros. A mentira está no DNA de todos os seres vivos. Conforme o tempo passa, os humanos aperfeiçoam mais e mais essa forma de arte. É tão comum mentir e enganar que fazemos isso sem perceber.
  Mas não duvide: o seu cérebro é o maior mentiroso de todos. Você já ouviu falar de ‘mentira induzida’? Vou dar um exemplo: Ainda criança, alguém lhe contou uma história de algo que aconteceu quando você era muito jovem, e a narrativa impressionou você – que imediatamente fantasiou. Anos mais tarde, aquilo ficou tão gravado na sua mente, que você vai jurar que se lembra de tudo; pior, foi testemunha ocular. Mas tudo não passa da sua fantasia. A psicologia sabe disso. Esse é o motivo pelo qual não podemos falar certas coisas na presença de crianças. Uma criança de 5 ou 7 anos assiste um ato sexual entre seus pais; o pai está por cima e a mãe geme; Você vai lembrar que já viu seu pai bater na sua mãe. Deu para entender? Nem sempre vemos o que pensamos ter visto. Na pressa de explicar, o cérebro entende o que lhe parece.

  Apesar de bem vista pelas pessoas, a verdade nunca (ou quase) deveria ser dita. Muitas vezes, mentir pode ser uma prova de amizade e respeito. 

domingo, fevereiro 22, 2015

DILMA VAI SOBREVIVER?



ESTA PINTURA SURREALISTA É  A MENTE DE DILMA ROUSSEFF - INCOMPREENSÍVEL, SEM PÉ NEM CABEÇA. RESUMINDO: É UMA MONSTRUOSIDADE DO SÉCULO 21. 



  DILMA SURREAL

  O dicionário nos ensina que ‘surreal’ é “algo ou alguém que se afasta da razão ou da realidade, causando estranheza; é o absurdo”. Pois é assim que a presidente (por enquanto) se apresenta. Essa senhora acredita nas mentiras que fala, e, pior, quer que nós acreditemos, como se imbecis fossemos. Ela perdeu a noção. Encarnou o “nonsense”.

  Tudo que ela faz não passa de ações desesperadas para recuperar o prestígio perdido, cuja ficha demorou a cair na mente deste povo ignorante – que não é burro.
  Dilma começou a mentir nacionalmente quando entregou um ‘currículo vitae’ falso. Descoberta a falcatrua, confessou o engano, atribuindo-o a assessores. De lá para cá, a situação só se agravou. Sua última falácia foi, como tudo que ela diz ou faz, própria dos idiotas: a tentativa de culpar o governo de Fernando Henrique Cardoso pela corrupção na Petrobrás,  Com o apoio imediato dos seus asseclas petistas, tão imbecis como ela.


  Até quando suportaremos essa violência contra nossa inteligência? Tenho recebido correspondência sobre um possível impeachment, sobre o agravamento do seu câncer – que seria o verdadeiro responsável por sua perda de peso e pelo seu sumiço de cerca de 30 dias. Que ela morra! Seria um benefício para o país. Mesmo sem ela, teremos (?) que aturar o Michel Temer ou o Renan Calheiros, dois safados de carteirinha. Não será fácil escapar de tanta podridão. Caímos numa cilada chamada PT/PMDB. É a situação mais surrealista, só existente paralelo na Bíblia, com suas histórias mirabolantes. 

domingo, fevereiro 15, 2015

MORAL É HIPOCRISIA

Moral e ética são temas polêmicos, de acordo com os padrões de cada um. Temos explicações para nossas fraquezas, mas não perdoamos as dos outros. Uma coisa é certa: sem moral, não há felicidade. Mas de que moral estamos falando? Da sua, da minha ou da deles? 


   MORAL E FELICIDADE

  Não pretendo analisar a relação entre essas duas palavras em apenas uma página. Quero apenas levantar questões para reflexão.
  Moral é feita de regras de comportamento que os outros esperam que abracemos. É aí que a coisa complica. Se, por um lado, a moral vigente entra em confronto com nossas ideias e desejos, temos que fazer escolhas. A felicidade é uma ilusão. Ser feliz significa, na nossa pobre mente, possuir o que não está a nosso alcance – seja o que for. Ninguém tem tudo o que quer. Nem nunca terá. Mas há ‘estados’ intermediários. É quando somamos mais vitórias do que fracassos. Isso merece ser analisado. 

  Pessoas bem-sucedidas viveram problemas. Darwin foi infeliz no casamento, e assim mesmo teve dez filhos com a mulher. Fico imaginando quantos filhos teria se fosse um casamento feliz. Fez escolhas erradas exatamente por ter medo de errar. A moral geralmente atrapalha. Falo da moral dos outros, que geralmente é hipócrita. Assim como a nossa, na qual fingimos acreditar que é a certa. 

  Moral, para mim, é fazermos o que desejamos sem prejudicar os outros. Fora disso, não há moral. Consequentemente, não há felicidade. As pessoas costumam reprovar quem faz o que elas mesmas gostariam de fazer. É quando a inveja fala e condena em nome da virtude.

  O brasileiro não é feliz, é esperançoso. Somos um povo ladrão, segundo o ‘Instituto de Pesquisas Sisson’, que diz o que acredita. Ser mãe deve ser uma maravilha, o que não quer dizer que as mães sejam maravilhosas. Mães que não cortam o cordão umbilical no momento certo, são burras e egoístas. Nesse ponto, as norte americanas estão mais evoluídas. 

  Enquanto nossa felicidade estiver calcada no que não possuímos, seremos infelizes para sempre. 




segunda-feira, fevereiro 09, 2015

POLÍTICA EDITORIAL EQUIVOCADA


O universo editorial está repleto de maus escritores, escolhidos para serem publicados por gente incompetente. Por causa disso, nas prateleiras das livrarias a maioria dos títulos é medíocre: ou são difíceis de ler, ou simplesmente chatos e sem atrativos. 



     FOD* E MAL PAGOS   

  Ninguém nota, mas tudo que é dito pelos meios de informação é antecipadamente redigido. O universo é amplo, e vai da publicidade ao cinema, jornais impressos e falados, livros de estudo ou lazer, teatro, enfim, tudo que você aprende foi escrito por alguém e movimenta bilhões de reais ou dólares. Mesmo sabendo disso, “antas” que dirigem jornais ( é só um exemplo) como a Folha de São Paulo, demitem uma cronista como a Danuza Leão porque ela ganhava muito – essa foi a justificativa. No entanto, basta um analfabeto saber dar uns dribles e logo ganha o que nenhum cronista ou redator jamais sonhou.

  Mesmo gente famosa, como o escritor João Ubaldo Ribeiro, sempre que podia reclamava dos seus ganhos. Ubaldo reclamava de barriga cheia. Manoel Bandeira teve que autofinanciar seus seis primeiros livros; do contrário, provavelmente seria até hoje um desconhecido. Os editores são burros, como milhões de exemplos comprovam. Paulo Coelho escreve mal, e ficou milionário. Está tudo errado.

  O ‘QI’ (quem indica) determina as contratações de gente que não merecia o emprego. Escrever bem não importa, pois os brasileiros são ignorantes e não sabem ler; alguns até leem, mas não entendem. Nesse cenário triste, surgem os críticos – idiotas que têm a pretensão de adivinhar as intenções de quem escreve.
  Nossa imprensa é repleta de tabus, segundo a conveniência dos veículos. Como podem reclamar mais liberdade de imprensa, se eles próprios censuram o que seus redatores tentam publicar? É a mais pura hipocrisia.

  Isso ocorre tanto na música como nas artes plásticas, onde imperam os medíocres. Os descobridores de talentos são, raras exceções, os piores profissionais do mercado. Falo com conhecimento de causa: eu próprio poderia ser famoso, se tivesse aceitado ter participado do ‘teste do sofá’ – que o meio artístico e cultural conhece tão bem.

  A conclusão é: o Brasil desperdiça talentos.

segunda-feira, janeiro 26, 2015

NÃO DEVEMOS TEMER A MORTE

A Morte deve ser uma piada, algumas vezes de mau gosto. Eu zombo da Morte por não temê-la. Assim, sou livre. Não ter uma religião também é uma forma de liberdade. As religiões tentam (e às vezes conseguem) controlar nossa mente. É uma forma de 'morte em vida'. 



  MODOS DE VER A MORTE

  Bem, pra começo de conversa, todos nós iremos morrer um dia. Deveríamos encará-la com mais naturalidade. Qualquer que seja a idade do falecido, não sinto pena. Explico: para quem morreu, não há mais sofrimento. Há apenas o ‘nada’.

  Sofre (nem sempre) quem fica vivo. Não existe notícia ruim. Ruim para uns, boa para outros. Sempre. Como disse Bocage em um de seus versos, “o que dá para rir da para chorar”. Billy Blanco musicou, lembram? Toda vez que morre um banqueiro ou um político, eu fico alegre. Acho que todos eles são ladrões.

  A escritora Martha Medeiros (que já foi melhor), disse que “Dependendo de onde se esteja posicionado, a verdade pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar”. É que cada um vê as coisas à sua maneira, conforme seu ângulo de visão e sua conveniência.


  A morte, estou convencido, traz mais alegrias do que tristezas. Quando alguém morre, geralmente abre uma vaga de emprego. Os bens, mesmo que só pessoais, ficam para uma pessoa qualquer. Se houver fortuna a disputar, a briga entre os pretensos herdeiros é feroz. Falo isso porque é o que eu vejo. O morto? Esse não está nem aí para mais nada. 


Pablo Picasso não foi apenas um grande pintor. Foi um sábio.

O INESPERADO ACONTECE

Nunca admita que está sem sorte. Todos fogem dos azarados. dos que estão por baixo. Mulheres feias são, em geral, simpáticas e bem humoradas. É a maneira de conseguirem namorar. Também são as mais gostosas. 


    O INESPERADO E A SORTE

  Lembram do maratonista brasileiro que liderava uma corrida internacional e foi surpreendido com um maluco que o agarrou e fez com que perdesse a liderança? Foi o inesperado, o impensável que aconteceu. Era uma probabilidade? Remota, mas era. Foi azar.

  Probabilidade não é certeza, é apenas sorte ou azar. Vamos imaginar um futebolista que vai bater um pênalti; ele tem as seguintes probabilidades: 1- Fazer o gol, 2- Errar o chute, 3- O goleiro defender. Daí que fazer o gol representa uma em três possibilidades. Ninguém se dá conta de que é a mesma coisa que numa rifa de 3 números, você possui apenas 1. Sua probabilidade de ser sorteado é a mesma do jogador que chutará a bola fazer o gol: 1/3. Não é isso que as pessoas sentem, no caso do futebol, quando um pênalti é  considerado ‘meio gol’. Meio (1/2) é diferente de um terço (1/3). E não é um acontecimento raro errar o chute e não fazer o gol. Os melhores jogadores do mundo já perderam. Lembram do Roberto Baggio?

  E a sorte? Essa está em todas! Quando ela some, aparece o azar. Bem, estou tentando dizer que, no caso do pênalti, não são apenas 3 possibilidades. Há outras, quase imponderáveis. Uma pisada em falso e tudo vai para as ‘cucuias’; uma fisgada no músculo da coxa é mais que bastante para tudo dar errado; Tem mais: e se um cisco entrar no olho do batedor? Ou cair um raio no campo, fazendo “aquele” barulho? Se acontecer uma ferroada de um marimbondo?
  Deixando de lado as imponderabilidades do momento, pode dar uma tremedeira no atleta que vai fazer a cobrança, e ele partir para a bola sem muito otimismo, sem confiança. Se o cansaço do jogo dificultar a visão? Se ele ficar tonto? Não tenha dúvida: é nessas possibilidades que o azar penetra. Sim, porque um pênalti bem batido nenhum goleiro defende.

  Certa ocasião, para agradar uma amiga, adquiri a metade dos bilhetes de uma rifa. Pensava em que, se fosse sorteado, devolveria a ela o prêmio, um relógio. Fui dormir com a certeza de que ganharia. Não ganhei. Escolha se foi azar ou falta de sorte.
  Não há nada que possa ser feito para evitar o inesperado, o imponderável, ou, como dizemos, o azar. Ele não dá aviso ou pede licença. Entra sem bater. É quando qualquer planejamento vai pro espaço.

  O que preciso descobrir é porque acontece, para algumas pessoas, sorte ou azar “persistentes”. Falo daqueles que duram anos, sem dar trégua. Tem que haver uma explicação. Conheço pessoas que tiveram toda a sorte do mundo até 40 anos, e depois só azar. Ainda não encontrei explicação para o fenômeno.

terça-feira, janeiro 20, 2015

O PODER DA SUA MENTE

TENHO CONVICÇÃO DE QUE TODOS OS GRANDES HOMENS, VITORIOSOS OU PERDEDORES, TINHAM UM IMENSO PODER MENTAL - INCLUSIVE HITLER. ELE SÓ FOI DERROTADO PORQUE CENTENAS DE MILHÕES DE MENTES CAUSARAM SUA RUÍNA, VIBRANDO SEM NEM SABER COMO. FOI A VITÓRIA DA FORÇA DO BEM, SOBRE UMA SUPER MENTE MALIGNA. 

  A MENTE E A FÉ

  Taí um mistério que não consigo dar por findo. O sobrenatural insiste em desafiar a ciência, que é baseada em experimentos e provas. O mais perto que consegui chegar na elucidação desses mistérios que tanto nos assombram foi a força da mente.
  Muitas frases nos dão dicas de caminhos a seguir, como “É preciso crer para ver”, ou “A fé opera milagres”. Creio serem todas verdades e decidi ir em busca da minha fé. Mas fé em que ou quem? Não posso aceitar que Jesus, Maomé, Buda, Shiva, ou centenas de outros sejam deuses, pois Deus significa ser perfeito, coisa que nenhum deles o foi.

  Alguns assassinatos e curas foram milagres operados pelo “efeito placebo”, como os casos conhecidos e comprovados de pessoas que tomaram comprimidos de açúcar pensando em estar tomando veneno e morreram em seguida. Ou quem se curou tomando as mesmas pílulas acreditando tomar um comprimido com poderes farmacológicos. Esses fatos ocorreram de fato, e são incontestáveis. Ter fé significa “acreditar”, não importa em que ou em quem. Querer não basta. Precisamos querer, acreditando que receberemos. Isso é fé.

  A transferência de memória, de uma pessoa para outra, é outro fato incontestável. Cientistas estudam o assunto há muitas décadas. Um tempo atrás, vi uma reportagem que mostrava a mudança de comportamento (incluindo aí gostos pessoais), de pessoas que receberam um coração transplantado e passaram a ter as atitudes e preferências do doador. Não é incrível? Mas é verdade.

  Isso tudo são provas (não incontestáveis, é claro) de que ‘alma’ não existe. Outra coisa é que podemos viajar no tempo – só não sabemos como fazer isso. Mas logo chegaremos lá. Quando astrônomos vasculham o universo, descobrem planetas que não mais existem. São porém vistos em toda sua grandeza e esplendor. Viajamos no tempo apenas com os olhos. Para mim, isso significa que há várias vidas de planetas que continuam existindo no passado.
  Outra vez, faz algumas décadas, li um estudo que afirmava que o som não se perde, e que vozes emitidas no tempo de Cristo foram ouvidas por cientistas. Só para dar um exemplo simples, todo mundo sabe que quando certas pessoas adentram um ambiente com plantas, essas morrem; é o que chamamos de ‘mau olhado’.

  Creio que são fenômenos produzidos pelo poder da mente. Acho que, de verdade, ninguém duvida do poder da mente. Apenas ninguém sabe como funciona ou como pode ser acionado. Algumas pessoas talvez tenham atingido um grau mais elevado de sensibilidade, capaz de mudar rumos previamente traçados. Seriam os que chamamos de médiuns? Já vi coisas incríveis, para as quais não encontro explicação fora da mente.


  Não creio em um Deus, mas os ‘pretos velhos’ dizem coisas assombrosas. Pena que os terreiros de umbanda estejam abarrotados de vigaristas exploradores. Continuo buscando a minha fé perdida. E você?

segunda-feira, janeiro 19, 2015

MANNHATAN CONNECTION

O descamisado é Pedro Andrade, que, na minha maneira de sentir, é Gay ou candidato a. O babaca se acha gostoso e parece gostar de louros, como mostra a foto suspeita. Vamos fazer uma aposta? Você acha que os dois se beijaram?



  NÃO SE DÁ PALANQUE PARA BANDIDO

  O jornalista Lucas Mendes deveria se aposentar. Há tempos venho percebendo que ele não é mais aquele. Acho que sua direção do Manhattan Connection, programa que já foi o melhor da tevê brasileira, merece alguém mais competente.
  Não se deve dar palanque para bandido. Ontem assisti ao programa e tive a decepcionante surpresa de ver que a entrevistada era ninguém menos que a cretina da Zélia Cardoso de Melo, uma bandida mentirosa incontestável. Safada, confiscou a poupança de milhões de brasileiros, mesmo depois do maldito ladrão Fernando Collor, quando em campanha, ter dito que o Lula é quem iria sequestrar os ativos financeiros. Muita gente ficou na miséria, e houve muito suicídio. Foi um ato inominável, pior do que o AI5.

  Aliás, essa mulherzinha nunca soube se comportar na vida particular. Foi esnobada pelo seu amante Bernardo Cabral, que à época era senador (casado) pelo estado do Amazonas, e destruiu a vida do Chico Anysio. Na minha opinião, uma vaca. Se eu a encontrasse na rua, cuspiria em sua cara. Lucas Mendes a convidou para se defender no seu programa, mas não permitiu que ela ficasse de saia justa. Diogo Mainardi foi, mais uma vez, boicotado por esse idiota que parece estar gagá.

  O Manhattan Connection está decaindo. Se o jornalista Lucas Mendes está agindo assim por ordem da Globo, perdeu a dignidade. Se é por conta própria, age como idiota. A turma está decepcionante;  O judeuzinho gordinho já foi menos chato. Pedro Andrade é outro chatinho. Ricardo Amorim parece estar ali porque , entrevistada sua presença favorece seus negócios de consultoria. Os bons tempos com Paulo Francis e Arnaldo Jabor se foram há muito.

  Atualmente, só o Mainardi se salvaria, se o deixassem falar. Pode parecer que Lucas Mendes sofre minha implicância, mas o que se pode dizer de um jornalista que mora nos EUA há pelo menos 20 anos e ainda não aprendeu a falar inglês? 


A gorda dona do magazine Luíza, entrevistada do programa para fazer propaganda da Dilma. Lucas, mais uma vez, impediu que Diogo Mainardi liquidasse com ela. Aí tem!

sábado, janeiro 17, 2015

SOMOS HOMENS OU PORCOS?


Essa figura ao lado é uma pequena amostra do que fomos e do que estamos nos tornando. É a decadência dos homens. 

   ENTENDENDO A HUMANIDADE

  Mesmo não tendo a pretensão de entender a humanidade, o livre exercício do pensamento é um direito que insisto em utilizar. Não descobri a pólvora, mas posso tirar minhas conclusões sobre qualquer assunto. O Mundo vive em constantes mudanças, moderadas ou radicais. O motivo desse fenômeno é um só: viemos para cá com um defeito de fabricação, que podemos resumir numa palavra – a ‘insatisfação’.
  Se estamos cansados de ter pudor, viramos despudorados; se fazer um café do jeito que sempre fizemos fica monótono, inventamos máquinas para realizar a tarefa; até o sexo, que deveria ser uma prática simples e fácil (já que fazemos desde que passamos a habitar a terra), vira uma complicação, com especialistas ensinando novas técnicas e mudando tudo.

  Se você ainda tem dúvida, explique porque uma novidade deixa de ser prazerosa quando deixa de ser novidade. Temos uma necessidade de novas emoções, que se instala em nós de forma quase imperceptível, e gera mudanças de hábitos e costumes. Uma novidade, por mais idiota que seja, é uma novidade – e nos atrai. O ser humano é tão insatisfeito, que se todos tivessem um automóvel Mercedes e só um tivesse um velho fusca, este é que faria sucesso e chamaria atenção. Não é à toa que estão querendo comprar a “lata velha” do presidente Mujica, do Uruguai, por um milhão de dólares. O nome do nosso problema é a “insatisfação”.

  Temos necessidade de ser diferentes, para melhor ou para pior. Então, como nunca estamos satisfeitos, temos que tentar mudar, fazer coisas novas, ser admirados pelo próximo. Pior, queremos ser considerados melhores que nossos amigos e vizinhos. E é exatamente essa necessidade que nos impulsiona em direção ao crime.

  Apesar de parecermos evoluídos, na verdade somos apenas tecnologicamente evoluídos. Mentalmente, somos lentos como nos mostra o pensamento através da história. Uma ideia nova leva muito tempo para se consolidar – isso depois de muita luta e confusão. As religiões, todas, são um exemplo. Falamos da ofensa que os muçulmanos consideraram a charge sobre Maomé, mas esquecemos que a igreja católica impediu, não faz muito tempo, que a estátua do Cristo redentor desfilasse numa escola de samba, como se isso fosse uma ofensa. Não era. Era apenas uma celebração.


  Minha conclusão é: ainda levaremos milhões de anos para evoluir como raça. Somos piores que os bichos que consideramos selvagens. Eles agem com maior coerência. São a vitória do instinto sobre o raciocínio. 


segunda-feira, janeiro 12, 2015

POSSO DESENHAR A MADRE TERESA?

As redações estão fiscalizando tudo que os cartunistas desenham. Quem tem 'UC', tem medo. Melhor seria destruir todos os povos árabes, de qualquer etnia. Só assim alcançaremos a desejada paz.

MAOMÉ, QUEM ELE PENSA QUE É?

Nunca uma previsão foi tão literal. Maomé está em todas as páginas de tragédias. O chargista da foto está brincando com fogo. Como eu.  

  JE SUIS CHARLIE

  Sim, eu sou Charlie. Sinto uma xenofobia com relação aos árabes, e não acredito que seja verdade o quando alguns ‘pacifistas’ dizem que não é o islamismo que incita a violência. Todos esses animais predadores são de origem árabe. Estranho dizerem que não é o alcorão que prega a violência praticada pelo Boko Haran, Pela Al Qaeda ou pelo Estado Islâmico. Todos esses monstros são filhotes do Islã, independente de onde tenham nascido.

  Truman acabou com a 2ª guerra ao jogar as bombas atômicas no Japão. Sou favorável a um ataque nuclear sobre países árabes, para destruir essa gente. Mesmo que isso fosse a causa da destruição de metade do planeta É uma raça que deveria ser extinta, o que livraria a humanidade dessa barbárie. Quero que Maomé, Buda ou Jesus Cristo se danem: sou ateu convicto, e acho que o mal deve ser destruído pela raiz. Destruído e dizimado.
  Diferente dos Judeus, povo do qual também não gosto, mas que já tive bons amigos. Os Árabes, nunca consegui manter a amizade com nenhum. Quando falo árabes, falo de todos os seus descendentes, até pelo menos a 4ª geração, e depois de muita miscigenação.  

  Árabes têm consciência de vingativos e rancorosos. Não confio em nenhum. Um árabe mata seu irmão de sangue sem a menor hesitação, do mesmo modo como Caim fez com Abel, duas figuras bíblicas que nem devem ter existido de fato. Caim e Abel existem em toda parte, inclusive aqui, no Brasil – vide irmãos Collor. Está na hora do ocidente eliminar o inimigo que o ataca sem uma explicação que justifique.


  Não tenho medo da morte, que é destino de todos os que vivem. Melhor a morte do que viver neste mundo louco e alucinado, onde ninguém se entende. 

sábado, janeiro 03, 2015

O ABRAÇO DA MORTE

Quando Michael Corleone abraçou seu irmão (foto), a sentença de morte já havia sido decidida. Só faltava escolher o momento certo para a execução. 


  DO QUE VOCÊ É CAPAZ?

  Ninguém, nem mesmo você, pode imaginar. No meu modo de ver as coisas, acredito que Hitler jamais pensou que seria esse louco que foi. Ele era um simples soldado na primeira grande guerra, que combatia no front. Nessa época, não havia a menor perspectiva de quem ele viria a ser. Poderia ter morrido, como muitos dos seus pares. Uma vez mais, sorte e azar entraram em ação. E ele chegou onde chegou.

  Um caso que todos conhecemos é a história do “Poderoso Chefão”, o Michael Corleone – uma mistura de realidade e ficção. Quanto de mais realidade e de mais ficção? Jamais saberemos, como jamais saberemos quem mandou matar Kennedy. Michael era um homem pacato, herói de guerra condecorado, que nunca se meteu em encrencas. Seu pai o queria na política, um senador ou governador. Seria para limpar o nome da família, tirando-a da ilegalidade. Mais uma vez o imponderável tomou as rédeas dos acontecimentos e ele foi guiado para substituir seu pai, velho e doente. Nem ele seria capaz de prever no que se tornaria: um assassino impiedoso, que não poupou ninguém. Pelo modo como os acontecimentos se sucederam, não há como culpá-lo. Ele não conseguiu mudar o rumo das coisas.

  O que estou querendo provar é que nada é previsível. Nossa mente está aberta a todas as possibilidades, boas ou más. O fato de eu ou você aparentemente não podermos sequer ver sangue, não quer dizer que não possamos matar, com maior ou menor ferocidade. Na vida, uma coisa leva à outra, como um redemoinho. É a ‘roda da vida’, que nunca para de girar.
  Conheci pessoas realmente honestas, que tiveram oportunidade de roubar e ... Roubaram.

  É óbvio que todos temos tendências e pendores, que facilitam uma previsão do que poderemos vir a ser. Mas tendências não são determinantes. Conheci brigões na adolescência, que nunca brigaram na vida adulta. Mas, em se tratando de matar, mentir e roubar, todos somos capazes. É questão de conveniência.

sábado, dezembro 27, 2014

SOU SAUDOSISTA, E DAÍ!?


  O Capeta deixou o Brasil. Voltou para o Inferno, onde pão é pão e queijo é queijo. Aqui, nem as frutas têm gosto. Tudo parece falsificado, "from" Paraguay. Ainda sinto o sabor das coisas antigas, dos tempos em que fui feliz e não sabia. A música do Tom e do Vinícius deu lugar ao lixo dos sertanejos e o tal 'funk'. O amor deu lugar à putaria. Ainda vou escrever sobre a amizade, que está extinta. Ladrões sempre existiram, mas não em tão grande quantidade. O pior cresceu e o melhor encolheu. Sou do tempo da lança-perfume, que o idiota do Jânio quadros baniu. Sou do tempo em que viajar de avião era prazeroso, e o serviço de bordo era uma delícia; Aerovelhas substituíram aeromoças; éramos tratados como clientes, não como flagelados fugindo da seca. As coisas mudaram tanto que a turma está fugindo de São paulo, lugar impróprio para a saúde. Espero que os paulistas não venham para o Rio. Quem sabe não vão para o Maranhão ou Alagoas? 

sábado, dezembro 06, 2014

SAIO DE FININHO

A foto ao lado mostra este momento em que, de fininho, abandono este 'blog', que certamente será substituído por outro, com formato diferente, a começar pelo nome. Desejo a todos muita felicidade. 

  DESPEDIDA

  Esta é a última postagem do ‘Blog do Capeta’, que chega ao fim tendo muito a comemorar, mesmo não atingindo todos os objetivos a que se propôs, em seus dois anos de existência.

  Nestes últimos 3 meses, escrevi sem vontade, sem concentração. Preciso recarregar minhas ‘baterias’, depois de todo o esforço empreendido para evitar que a presidente fosse reeleita. Infelizmente, vamos ter que engolir o resultado das urnas, a menos que aconteça algo que interrompa o mandato. O Collor não caiu? Pois é, Dilma também pode cair, agora que o povo está mais atento e intolerante.
  As mudanças já começaram, mesmo que a passo de tartaruga e gravidez de elefante. O Brasil precisa se reinventar – temos que nos libertar da herança dos portugueses, dos negros e dos índios, raças que acrescentaram muito pouco à nossa evolução.

  É bom que se diga que o mundo inteiro busca novas fórmulas para uma existência melhor. Continuo considerando as religiões um grande atraso para quem as segue. Ao acreditar no criacionismo, reforçamos a ideia de que Deus é um idiota. Está havendo erupções políticas e sociais em todos os continentes – a insatisfação é geral. Nenhum sistema de governo satisfaz, mas invejo os países nórdicos, que considero os mais civilizados.

  Os seres ditos humanos são vaidosos e ‘se acham’. Seria melhor baixar a bola, que está murcha. Somos tão ou mais selvagens que os bichos. Somos todos sociopatas, em maior ou menor nível. Somos o mal feito gente.
  Bem, esta despedida não é definitiva. Eu voltarei, provavelmente não como o ‘Capeta’, mas em outro formato.
  Agradeço a fidelidade dos meus leitores, inteligentes em sua imensa maioria. Escritores só escrevem por duas razões: prazer ou dinheiro – ou as duas juntas. Não tive a sorte de escrever e ser pago, e o prazer de escrever este ‘blog’ não mais me atrai.

  Até breve.  

sábado, novembro 29, 2014

HÁ QUE SE TER CUIDADO


Nestes dias atuais, é perigoso andar perto do Palácio do Planalto. Vai haver chuva de ministros, atirados das janelas pela delicada presidente. Ser ministro, no Brasil, representa a independência financeira pelo resto de suas vidas. 

   AS ESCOLHAS DELA

  Não se pode dizer que a presidente fez a escolha que queria para o ministério da fazenda. No fundo, ela preferia que Guido Mantega ficasse. Ou um clone dele. Melhor: um clone delazinha. Como diz Jô Soares, a “magnífica” se acha. Depois dela, só ela.

  Pelo que tenho lido nos jornais, todos os lugares por onde ela passou estão com sérios problemas. Petrobrás, Eletrobrás, etc. Será coincidência? Quem garante que o Joaquim Levy vai fazer o que acha que é certo? Ela vai deixar? Para mim, está claro que existe à frente uma rota de colisão bastante evidente.
  Mas o novo ministro foi-lhe imposto pela conjuntura, pelo fracasso da sua política econômica.

  O PT nada fez pela saúde, pela educação, pela infraestrutura, e pelo combate à corrupção – aliás, neste caso, houve um grande esforço para que a roubalheira se espalhasse pelo país. Dilma sempre foi uma mentirosa, desde que – todo mundo sabe – falsificou seu currículo afirmando que tinha pós graduação, mestrado, e era tudo uma farsa. Neste país, nem um simples exame de vestibular é feito sem que haja maracutaia. Tudo vaza antes da hora.

  PAC quer dizer ‘programa de aceleração do crescimento’, você sabia? Mas qual crescimento? De quem? Só se foi do Pallocci e outros petistas e peemedebistas. Incluo nessa lista o ex-marido da presidente, que sabe-se era fornecedor da Petrobrás e sumiu do noticiário. Ao que tudo indica, a Erenice Guerra continua rica e  lobista atuante.  

  A polícia federal bem que poderia investigar a morte do governador do Acre, assassinado num hotel em São Paulo na véspera de seu depoimento à câmara dos deputados, sobre corrupção na Odebrecht.