Nunca admita que está sem sorte. Todos fogem dos azarados. dos que estão por baixo. Mulheres feias são, em geral, simpáticas e bem humoradas. É a maneira de conseguirem namorar. Também são as mais gostosas.
O INESPERADO E A SORTE
Lembram do maratonista brasileiro que
liderava uma corrida internacional e foi surpreendido com um maluco que o
agarrou e fez com que perdesse a liderança? Foi o inesperado, o impensável que
aconteceu. Era uma probabilidade? Remota, mas era. Foi azar.
Probabilidade não é certeza, é apenas sorte ou
azar. Vamos imaginar um futebolista que vai bater um pênalti; ele tem as
seguintes probabilidades: 1- Fazer o gol, 2- Errar o chute, 3- O goleiro
defender. Daí que fazer o gol representa uma em três possibilidades. Ninguém se
dá conta de que é a mesma coisa que numa rifa de 3 números, você possui apenas
1. Sua probabilidade de ser sorteado é a mesma do jogador que chutará a bola fazer
o gol: 1/3. Não é isso que as pessoas sentem, no caso do futebol, quando um pênalti
é considerado ‘meio gol’. Meio (1/2) é
diferente de um terço (1/3). E não é um acontecimento raro errar o chute e não
fazer o gol. Os melhores jogadores do mundo já perderam. Lembram do Roberto
Baggio?
E a sorte? Essa está em todas! Quando ela some,
aparece o azar. Bem, estou tentando dizer que, no caso do pênalti, não são
apenas 3 possibilidades. Há outras, quase imponderáveis. Uma pisada em falso e
tudo vai para as ‘cucuias’; uma fisgada no músculo da coxa é mais que bastante
para tudo dar errado; Tem mais: e se um cisco entrar no olho do batedor? Ou
cair um raio no campo, fazendo “aquele” barulho? Se acontecer uma ferroada de
um marimbondo?
Deixando de lado as imponderabilidades do
momento, pode dar uma tremedeira no atleta que vai fazer a cobrança, e ele
partir para a bola sem muito otimismo, sem confiança. Se o cansaço do jogo
dificultar a visão? Se ele ficar tonto? Não tenha dúvida: é nessas
possibilidades que o azar penetra. Sim, porque um pênalti bem batido nenhum
goleiro defende.
Certa ocasião, para agradar uma amiga,
adquiri a metade dos bilhetes de uma rifa. Pensava em que, se fosse sorteado, devolveria
a ela o prêmio, um relógio. Fui dormir com a certeza de que ganharia. Não
ganhei. Escolha se foi azar ou falta de sorte.
Não há nada que possa ser feito para evitar o
inesperado, o imponderável, ou, como dizemos, o azar. Ele não dá aviso ou pede
licença. Entra sem bater. É quando qualquer planejamento vai pro espaço.
O que preciso descobrir é porque acontece,
para algumas pessoas, sorte ou azar “persistentes”. Falo daqueles que duram
anos, sem dar trégua. Tem que haver uma explicação. Conheço pessoas que tiveram
toda a sorte do mundo até 40 anos, e depois só azar. Ainda não encontrei
explicação para o fenômeno.
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