Moral e ética são temas polêmicos, de acordo com os padrões de cada um. Temos explicações para nossas fraquezas, mas não perdoamos as dos outros. Uma coisa é certa: sem moral, não há felicidade. Mas de que moral estamos falando? Da sua, da minha ou da deles?
MORAL E FELICIDADE
Não pretendo analisar a relação
entre essas duas palavras em apenas uma página. Quero apenas levantar questões
para reflexão.
Moral é feita de regras de
comportamento que os outros esperam que abracemos. É aí que a coisa complica.
Se, por um lado, a moral vigente entra em confronto com nossas ideias e
desejos, temos que fazer escolhas. A felicidade é uma ilusão. Ser feliz significa,
na nossa pobre mente, possuir o que não está a nosso alcance – seja o que for.
Ninguém tem tudo o que quer. Nem nunca terá. Mas há ‘estados’ intermediários. É
quando somamos mais vitórias do que fracassos. Isso merece ser analisado.
Pessoas bem-sucedidas viveram
problemas. Darwin foi infeliz no casamento, e assim mesmo teve dez filhos com a
mulher. Fico imaginando quantos filhos teria se fosse um casamento feliz. Fez
escolhas erradas exatamente por ter medo de errar. A moral geralmente
atrapalha. Falo da moral dos outros, que geralmente é hipócrita. Assim como a
nossa, na qual fingimos acreditar que é a certa.
Moral, para mim, é fazermos o
que desejamos sem prejudicar os outros. Fora disso, não há moral.
Consequentemente, não há felicidade. As pessoas costumam reprovar quem faz o
que elas mesmas gostariam de fazer. É quando a inveja fala e condena em nome da
virtude.
O brasileiro não é feliz, é
esperançoso. Somos um povo ladrão, segundo o ‘Instituto de Pesquisas Sisson’,
que diz o que acredita. Ser mãe deve ser uma maravilha, o que não quer dizer
que as mães sejam maravilhosas. Mães que não cortam o cordão umbilical no
momento certo, são burras e egoístas. Nesse ponto, as norte americanas estão
mais evoluídas.
Enquanto nossa felicidade
estiver calcada no que não possuímos, seremos infelizes para sempre.
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