segunda-feira, janeiro 26, 2015

NÃO DEVEMOS TEMER A MORTE

A Morte deve ser uma piada, algumas vezes de mau gosto. Eu zombo da Morte por não temê-la. Assim, sou livre. Não ter uma religião também é uma forma de liberdade. As religiões tentam (e às vezes conseguem) controlar nossa mente. É uma forma de 'morte em vida'. 



  MODOS DE VER A MORTE

  Bem, pra começo de conversa, todos nós iremos morrer um dia. Deveríamos encará-la com mais naturalidade. Qualquer que seja a idade do falecido, não sinto pena. Explico: para quem morreu, não há mais sofrimento. Há apenas o ‘nada’.

  Sofre (nem sempre) quem fica vivo. Não existe notícia ruim. Ruim para uns, boa para outros. Sempre. Como disse Bocage em um de seus versos, “o que dá para rir da para chorar”. Billy Blanco musicou, lembram? Toda vez que morre um banqueiro ou um político, eu fico alegre. Acho que todos eles são ladrões.

  A escritora Martha Medeiros (que já foi melhor), disse que “Dependendo de onde se esteja posicionado, a verdade pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar”. É que cada um vê as coisas à sua maneira, conforme seu ângulo de visão e sua conveniência.


  A morte, estou convencido, traz mais alegrias do que tristezas. Quando alguém morre, geralmente abre uma vaga de emprego. Os bens, mesmo que só pessoais, ficam para uma pessoa qualquer. Se houver fortuna a disputar, a briga entre os pretensos herdeiros é feroz. Falo isso porque é o que eu vejo. O morto? Esse não está nem aí para mais nada. 


Pablo Picasso não foi apenas um grande pintor. Foi um sábio.

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