SER RESPONSÁVEL É...
Fazer aquilo em que acreditamos. O que fazer
quando votamos num segundo turno em que nenhum dos dois candidatos nos merece
credibilidade? Eu explico. No Rio de Janeiro, para governador, Pezão e Crivela
foram o que nos sobrou. Não conheço os candidatos, e também não confio neles.
Tive um amigo que quase sempre estava com a razão, e costumava dizer que nunca
namoraria uma mulher chamada Maria do Livramento. Ou Conceição. Ele, mais uma
vez, estava certo. Não vou entrar no mérito por falta de espaço.
Digo como ele: Jamais votarei num cara
chamado Pezão, ou pezinho. Ou Garoto e nem Garotinho. Pezão, o candidato deste
segundo turno, é suspeito de corrupção, com processo na justiça. Desceu de
paraquedas e foi o acaso que o colocou na disputa. Nem sabe falar.
Seu adversário é o bispo Crivela, da Igreja
Universal, protagonista de tantos escândalos através do seu líder máximo, o
bispo Macedo, seu titio. Bem, para começo de conversa, eu nunca votaria em um
evangélico. Para mim, todos são imbecis – inclusive a Marina Silva.
O Rio é um Estado azarado, quanto aos seus
candidatos. Quem elege um Romário para senador, com essa expressiva votação, é
como se votasse no palhaço Tiririca. Não é sério. Sempre considerei Romário um
moleque, e ainda considero. Nem preciso provar isso.
Meu último voto (vou fazer setenta anos) será
para ninguém. Recuso aceitar os dois nomes que sobreviveram. Não tem nem o
‘menos pior’ – os dois são muito ruins.
Para presidente, é diferente; Aécio é o menos
pior. Além do que, jamais, em tempo algum, votaria num candidato do PT, um
partido que fede como um corpo em decomposição. Se Dilma ganhar, será a nossa
desgraça. Com Aécio, será ou não.
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