Essa história de “politicamente correto” já está dando nos nervos. O PT
do Lula inventou a moda e fica irritando todo mundo. Crioulo, raça que estudei
nos livros de História do Brasil, virou termo pejorativo. Judeu, como sinônimo
de “mão fechada”, idem. Viado também – agora é GLTBFKS, nem sei se acrescentei
ou esqueci alguma letra. A última incursão é sobre o Dicionário Houaiss, que o
Ministério Público Federal quer tirar de circulação por causa de conhecidas
definições de ‘ciganos’. É gente que não têm o que fazer? Quando vão trabalhar
de verdade?
O simpático Ancelmo, colunista que publica a
famosa ‘curva do Góis’, sempre me inspirou. Hoje (28/02/12), em sua coluna
‘quase’ politicamente correta, estampa uma foto de um pato da serra. Ele substituiu
seis por meia dúzia – ou seja, aves por... outra ave. Para muitos, o prato preferido.
Por
que será que, pelo menos entre as 30 maiores economias do mundo (nossa
classificação oscila em torno da oitava posição), somente no Brasil os
parlamentares não vivem do próprio salário? A explicação é do meu amigo Pascácio:
“Aí está, isso prova que o povo brasileiro não é burro, admira e respeita seus
representantes e quer lhes proporcionar uma vida confortável”.
Projetos
e processos adoram tramitar. Os primeiros, no parlamento; os segundos, no judiciário.
Estou começando a crer que tramitar é a mesma coisa que fazer sexo. Meu amigo
Clarindo Benevides decidiu que vai convidar a primeira mulher bonita que
encontrar para tramitar com ele.
Dicas
do Capeta – Quando um médico diz para você não se preocupar, que já viu gente
com a mesma doença ficar curada, faça a leitura correta das palavras dele: Se
você acredita em Deus, apegue-se a Ele. Médicos são mestres da sutileza.
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